{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Saúde", "item": "/ver-noticia/9/saude" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Apesar de boas chances de cura, Brasil registra 79 mil mortes por hepatites virais em 19 anos" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/12429/apesar-de-boas-chances-de-cura-brasil-registra-79-mil-mortes-por-hepatites-virais-em-19-anos#Website", "name" : "Apesar de boas chances de cura, Brasil registra 79 mil mortes por hepatites virais em 19 anos", "description": "Com base na prevenção, país tem meta de reduzir a doença em 90% até 2030.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/12429/28074449_Apesar_de_.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/12429/apesar-de-boas-chances-de-cura-brasil-registra-79-mil-mortes-por-hepatites-virais-em-19-anos" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/12429/apesar-de-boas-chances-de-cura-brasil-registra-79-mil-mortes-por-hepatites-virais-em-19-anos#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/12429/apesar-de-boas-chances-de-cura-brasil-registra-79-mil-mortes-por-hepatites-virais-em-19-anos#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/12429/apesar-de-boas-chances-de-cura-brasil-registra-79-mil-mortes-por-hepatites-virais-em-19-anos" }, "headline": "Apesar de boas chances de cura, Brasil registra 79 mil mortes por hepatites virais em 19 anos", "description": "Com base na prevenção, país tem meta de reduzir a doença em 90% até 2030.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/12429/28074449_Apesar_de_.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2022-07-28T13:42:30-03:00", "dateModified": "2022-07-28T13:42:30-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Apesar de boas chances de cura, Brasil registra 79 mil mortes por hepatites virais em 19 anos

Com base na prevenção, país tem meta de reduzir a doença em 90% até 2030.

Redação
28/07/2022 13h42 - Atualizado em 28/07/2022 às 13h42
Apesar de boas chances de cura, Brasil registra 79 mil mortes por hepatites virais em 19 anos
Foto: Shutterstock
Consideradas silenciosas, as hepatites virais atingiram mais de 680 mil brasileiros nos últimos 21 anos, conforme o Ministério da Saúde. Dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado em 2021, apontam que, entre 2000 e 2019, cerca de 79 mil pessoas tiveram óbitos associados às hepatites dos tipos A, B, C e D.
 
A infectologista Tassiana Rodrigues dos Santos Galvão, que atende no Hospital Estadual Francisco Morato, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, explica as razões pelas quais as infecções são conhecidas por letras.
 
“Os vírus receberam a nominação em ordem de descoberta, sendo atribuída uma letra para cada nova hepatite: A, B, C, D e E. As mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C, sendo a D mais frequente na região Norte”.
 
Segundo a especialista, apesar da alta taxa de mortalidade, nos últimos anos, o tratamento contra as hepatites evoluiu muito, e as chances de cura superam 95%, quando a assistência é realizada corretamente.
 
A campanha Julho Amarelo tem como objetivo alertar as pessoas acerca deste grave problema de saúde pública. “A cor dedicada ao mês foi escolhida por representar um sinal frequentemente associado à doença: a icterícia, como é conhecida o amarelidão da pele”, afirma Dra. Tassiana.
 
No entanto, a médica ressalta que as manifestações são muito variáveis. “Além do amarelidão, podem ocorrer mal-estar, fraqueza, náuseas, vômitos, dores abdominais e alterações na coloração da urina e das fezes”.
 
Casos de hepatites podem ser graves, com estágios fulminantes, necessidade de transplante e evolução para câncer hepático.
 
“No caso da B, a maioria das pessoas que têm contato com o vírus consegue controlar a infecção e a evolução. Porém, os pacientes que ‘cronificam’ apresentam uma doença silenciosa, que, se não tratada, pode evoluir para cirrose e/ou câncer de fígado. Já com a hepatite C, as chances de cronificação são ainda maiores, tal como o risco de desenvolver cirrose e câncer hepático”, reitera.
 
Prevenção e contágio
As hepatites podem ser transmitidas por meio de relações sexuais ou exposição direta com o sangue infectado, através de objetos contaminados, como agulhas, seringas, alicates etc., transfusões sanguíneas ou durante o parto.
 
Dra. Tassiana explica que a prevenção pode ser feita de forma simples, com hábitos como consumir apenas água tratada, manter boa higiene e utilizar preservativos durante as relações sexuais.
 
“Ao realizar tatuagens e piercings, é indicado buscar estúdios confiáveis, que trabalhem com agulhas descartáveis e jamais compartilhem objetos pessoais. Isso serve também para manicure”.
 
Para as hepatites dos tipos A e B, há vacinas que podem ajudar na prevenção. Por isso, é importante estar com elas em dia.
 
Tratamento
Conforme a especialista, o tratamento das hepatites é realizado por meio de antivirais, além de medidas de prevenção, como evitar medicações que possam prejudicar a saúde do fígado.
 
“Pacientes que já convivem com a doença devem realizar um acompanhamento adequado com médicos infectologista, gastroenterologista ou hepatologista”, ressalta.
 
Nos últimos anos, o tratamento para os casos do tipo C sofreu mudanças significativas. Atualmente, existem drogas de ação direta e esquema terapêutico, dependendo do genótipo e da fase clínica do paciente.
 
Ambos são oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como os testes capazes de diagnosticar a doença, que podem ser realizados de forma rápida e discreta em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).
 
Até 2030, o Brasil tem uma meta, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016, de combater as hepatites virais, reduzindo novas infecções em 90% e a mortalidade atribuível à doença em 65%.
 
“Para tanto, o diagnóstico precisa ser cada vez mais ágil. O teste rápido é a forma mais ágil de identificar os tipos B e C de hepatites”, alerta Dra. Tassiana.
 
Segundo a médica, caso o diagnóstico seja positivo para a doença, não há razões para pânico. “Hoje em dia, os medicamentos são muito bem tolerados, com raros efeitos colaterais, e as chances de cura, na maioria dos casos, são superiores a 95%”, finaliza.
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp