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“Guedes é guarda-chuva de camelô: não resiste à tempestade”, diz cientista político

Quem avalia é Cláudio Couto, professor da Escola de istração de Empresas da FGV-SP. “A questão é saber se, apesar de parecer ser um guarda-chuva de camelô, Guedes vai resistir - sobretudo sabendo como ele é usado pelo seu dono, que não toma muito cuidado com as suas atitudes e com aquilo que vale para a economia”, disse.

09/03/2020 17h42 - Atualizado em 09/03/2020 às 17h42

Cláudio Couto, professor da Escola de istração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), avalia que a “tempestade” no cenário econômico mundial que parece ter caído nesta segunda-feira (9) vai ser um teste que pode arrasar com o ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes. Os mercados mundiais foram tomados por pânico, por conta do alastramento da ameaça de epidemia do coronavírus e pela queda brutal no preço internacional do petróleo.

Ainda durante a madrugada do domingo (8), quando as bolsas asiáticas começaram a operar, o preço do óleo cru caiu até 31% - maior tombo desde a Guerra do Golfo (1990-91). Na sequência, a Bolsa de Nova York ativou o chamado circuit break, paralisando as atividades depois que o índice Dow Jones caiu mais de 10%. O pregão da Bolsa de São Paulo também interrompeu as negociações por 30 minutos durante a manhã.

“Antes mesmo da eleição, dizia-se que Guedes parecia aqueles guarda-chuvas de camelô, que dificilmente resistem à primeira tempestade. Pelo jeito, a tempestade está chegando”, disse o professor em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual.

A situação é agravada, segundo Couto, porque o governo Bolsonaro é “produtor de crises”, que se somam à própria “personalidade instável” do ministro.

“Há poucos dias, vimos que o presidente estava insatisfeito com a baixa taxa de crescimento do PIB, que ficou em 1,1%. Agora tudo tende a piorar. A questão é saber se, apesar de parecer ser um guarda-chuva de camelô, Guedes vai resistir - sobretudo sabendo como ele é usado pelo seu dono, que não toma muito cuidado com as suas atitudes e com aquilo que vale para a economia”, disse o cientista político.

Couto também comentou sobre o acordo militar assinado entre o Brasil e os Estados Unidos, além do alinhamento “partidário-ideológico” de Bolsonaro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tiveram um encontro na Flórida, no domingo. Ele prevê resistência no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo. Novamente, a situação é agravada pela retórica de confronto adotada por Bolsonaro contra os demais poderes da República. Antes de viajar, ele conclamou seus apoiadores à saírem às ruas no próximo dia 15.

“Nesse cenário de confronto entre os poderes e de desconfiança sobre as relações do governo Bolsonaro com o governo americano, tudo tende a ser ainda mais difícil. É preciso aguardar para ver os detalhes do acordo e como vai tramitar, se é que vai tramitar, no Congresso Nacional”, disse o analista.

Sobre a convocação dos protestos, Couto afirmou que Bolsonaro acabou se colocando num dilema. Se insistir no apoio aos protestos, tende a desgastar ainda mais as relações com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal (STF), justamente em momento de crise internacional. Se recuar, se enfraquece junto aos seus próprios apoiadores. O cientista político também identificou traços populistas e autoritários nessa atuação.

“A ideia é mobilizar as ruas contra as instituições. É o típico modelo populista de atuação, de mobilizar a população se colocando como o único representante legítimo dos cidadãos, tentando, assim, eliminar todos os limites ao exercício do poder”, afirmou.


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