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Maior hospital pediátrico do país registra aumento de tentativas de suicídio entre crianças e adolescentes

No Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba – PR, o número de casos atendidos em 2022 foi 32% maior se comparado com o ano anterior.

Redação
11/09/2023 20h50 - Atualizado em 11/09/2023 às 20h50
Maior hospital pediátrico do país registra aumento de tentativas de suicídio entre crianças e adolescentes
Foto: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Só no Brasil, entre 2016 e 2021, houve um aumento de mais de 49% de casos na faixa etária de 15 a 19 anos.
 
Essa epidemia silenciosa se reflete nos atendimentos realizados no Pequeno Príncipe que só em 2022 registrou 69 ocorrências de autoagressão em pacientes de 11 a 17 anos, sendo que 56 foram tentativas de suicídio. Esses dados representam um aumento de 32,69% dos casos, se comparado com 2021.
 
Por isso, o maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país alerta sobre a importância de se falar sobre suicídio nesta faixa etária. A instituição também reforça o papel fundamental de familiares, amigos e da sociedade adotar uma postura acolhedora em relação aos sinais de ideação suicida que possam surgir de uma criança ou um adolescente.
 
De acordo com a psicóloga Angelita Wisnieski da Silva, do Hospital Pequeno Príncipe, existem alguns fatores possíveis para o aumento das tentativas de suicídio e episódios de automutilação na faixa etária atendida pela instituição. Entre eles, dificuldades em lidar com frustrações e conflitos inerentes à convivência social (diferenças, decepções e julgamentos) e o o indiscriminado a informações pela internet.
 
Sinais de alerta para o risco de suicídio
  • Desinteresse, dificuldades ou prejuízos no desempenho e na aprendizagem escolar.
  • Ansiedade, agitação, irritabilidade ou tristeza permanentes.
  • Isolamento persistente, com afastamento de grupos sociais.
  • Alterações no sono e no apetite.
  • Baixa autoestima, com desinteresse e descuido com a aparência.
  • Comentários frequentes negativos em relação ao futuro e autodepreciativos.
  • Desinteresse por atividades de que gostava e desapego de pertences que valorizava.
  • Expressões e comentários que indiquem desejo de morrer.
Ao perceber esses sinais, é fundamental que sejam levados a sério e sem julgamentos por todos que convivem com a pessoa. “Estar atento e demonstrar presença, com incentivo para que a criança ou o adolescente fale sobre como se sente, tende a ajudar. Ter pessoas que se importam e desejam a vida do outro, são fatores protetores conta o suicídio”, reforça a psicóloga.
 
As doenças mentais, que geralmente levam ao suicídio, provocam a distorção da realidade. Dessa forma, a pessoa perde a capacidade de discernimento e de encontrar saída para os problemas e conflitos. Por isso, é importante também que a criança ou o adolescente esteja em local seguro e saudável, com vigilância constante. E, além disso, busque atendimento psicológico e psiquiátrico para um tratamento adequado.
 
Fatores de risco para o suicídio
Diferentes situações podem ser um fator de risco na infância e adolescência, como transtornos mentais não diagnosticados e/ou tratados, bullying na escola, traumas, abuso sexual, perda de um ente querido, uso de drogas e outras substâncias e divórcio dos pais. Entretanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos poderiam ser prevenidos pelo simples fato de se ter alguém com quem conversar.
 
Como prevenir?
Considerado um problema coletivo e de saúde pública, o suicídio pode ser prevenido com ações de promoção da saúde mental. Entre eles, incentivo a hábitos saudáveis, promoção e valorização de momentos de alegria e prazer compartilhados e o a serviços de saúde física e mental.
 
Além disso, Angelita também salienta que a criança ou o adolescente precisam ser ensinados a lidar com situações difíceis da vida. “O mundo impõe dificuldades às vezes. Mas elas podem ser enfrentadas e superadas de uma forma mais leve quando compartilhadas. Ampliar a visão de mundo e incentivar soluções para os problemas é uma responsabilidade coletiva”, finaliza a especialista.
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