{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Geral", "item": "/ver-noticia/1/geral" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Taxa de desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 2023" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/18001/taxa-de-desmatamento-na-amazonia-cai-22-3-em-2023#Website", "name" : "Taxa de desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 2023", "description": "Corte de floresta medido pelo Inpe foi de 9.001 km², o menor desde 2019, e representa redução de 2.593 km² em relação ao período anterior, após reversão", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/18001/09113107_Taxa_de_de.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/18001/taxa-de-desmatamento-na-amazonia-cai-22-3-em-2023" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/18001/taxa-de-desmatamento-na-amazonia-cai-22-3-em-2023#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/18001/taxa-de-desmatamento-na-amazonia-cai-22-3-em-2023#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/18001/taxa-de-desmatamento-na-amazonia-cai-22-3-em-2023" }, "headline": "Taxa de desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 2023", "description": "Corte de floresta medido pelo Inpe foi de 9.001 km², o menor desde 2019, e representa redução de 2.593 km² em relação ao período anterior, após reversão", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/18001/09113107_Taxa_de_de.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2023-11-09T17:26:15-03:00", "dateModified": "2023-11-09T17:26:15-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Taxa de desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 2023

Corte de floresta medido pelo Inpe foi de 9.001 km², o menor desde 2019, e representa redução de 2.593 km² em relação ao período anterior, após reversão iniciada em janeiro deste ano.

Redação
09/11/2023 17h26 - Atualizado em 09/11/2023 às 17h26
Taxa de desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 2023
Foto: Divulgação/Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
A taxa oficial de desmatamento na Amazônia é de 9.001 km² para o período de agosto de 2022 a julho de 2023, segundo estimativa do sistema Prodes, do Inpe, divulgada nesta quinta-feira (9). O resultado é o menor desde 2019 e representa queda de 22,3% em relação ao período anterior, de agosto de 2021 a julho de 2022.
 
O Prodes detecta desmatamentos por corte raso e degradação progressiva, como árvores completamente destruídas por incêndios. Divulgada anualmente desde 1988, a taxa é medida sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte. O resultado de 2023, portanto, concentra cinco meses do governo anterior (agosto a dezembro de 2022), e sete da atual gestão (janeiro a julho de 2023).
 
O Prodes usa imagens de satélites mais precisas (de 10 a 30 metros) do que aquelas usadas em outro sistema do Inpe, o Deter, que emite alertas diários para apoiar a fiscalização em campo realizada por Ibama e ICMBio. A taxa Prodes é resultado da comparação de imagens de satélite do período seco na Amazônia no ano atual com imagens do período seco no ano anterior.
 
Dados do Deter já apontavam que a reversão da curva de desmatamento ocorreu a partir de janeiro de 2023: houve alta de 54% de agosto a dezembro de 2022, no governo anterior, e queda de 42% de janeiro a julho de 2023, início do atual governo.
 
Se fosse mantido o ritmo de desmatamento registrado pelo Deter de agosto a dezembro de 2022, a taxa anual seria superior a 13 mil km².
 
A queda de 22,3% do desmatamento na Amazônia registrada pelo Prodes é resultado da intensificação das ações de comando e controle, com destaque para o aumento, no mesmo período, de 104% dos autos de infração aplicados pelo Ibama por infrações contra a flora na Amazônia. Já as apreensões aumentaram 61%, os embargos, 31%, e a destruição de equipamentos, 41%.
 

Em Unidades de Conservação houve redução de 58% da taxa de desmatamento e alta de 320% dos autos de infração aplicados pelo ICMBio no mesmo período.
 
Com o resultado obtido de agosto de 2022 a julho de 2023 foi evitada a emissão de 133 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e) na atmosfera, o que representa cerca de 7,5% das emissões do país, tendo como base o ano de 2020, último dado oficial disponível.
 
O Prodes aponta queda de 42,1% do desmatamento nos 70 municípios considerados prioritários pelo MMA, que concentram 73% do desmate. Em relação aos Estados, as maiores quedas foram registradas em Rondônia (42%) e no Amazonas (40%). Já no Pará houve queda de 21%, e em Mato Grosso o desmatamento aumentou 9%.
 
PPCDAm
Abandonado pelo governo anterior e revogado em 2019, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) foi atualizado desde janeiro e relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 5 de junho.
 
Entre as ações no eixo de Atividades Produtivas Sustentáveis do plano, destacam-se a revisão de normas do Conselho Monetário Nacional relativas ao Plano Safra e o a crédito rural; a retomada de programas de pagamento por serviços ambientais como o Floresta+ e o Bolsa Verde; a ampliação de concessões florestais em 878 mil hectares até 2024; apoio a 6 mil produtores no programa Amazônia+Sustentável; e recursos para pesquisas em biodiversidade, regeneração florestal e laboratórios, entre outras ações.
 
No eixo de Monitoramento e Controle, além da retomada das ações de fiscalização do Ibama e do ICMBio, inclusive remotas, houve cancelamento, suspensão ou pendência de registros no Cadastro Ambiental Rural (CAR) sobrepostos com Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Florestas Públicas Não Destinadas; articulação com Estados para ações integradas; e combate ao garimpo ilegal em Terras Indígenas, entre outras ações.
 
No eixo de Ordenamento Territorial e Fundiário, a Câmara Técnica de Destinação de Terras Públicas Federais Rurais foi reinstalada e aprovou a realização de estudos para a destinação de aproximadamente 15 milhões de hectares, dos quais 3,75 milhões de hectares para novas Unidades de Conservação e de 3,8 milhões de hectares para o reconhecimento de Terras Indígenas.
 
Já no eixo de Instrumentos Financeiros e Normativos foi retomado o Fundo Amazônia, após quatro anos de paralisação com R$ 4 bilhões em caixa. Desde janeiro houve anúncios de novas doações que somam R$ 3,4 bilhões dos EUA, Reino Unido, Alemanha, União Europeia, Dinamarca e Suíça; o lançamento do Programa União com Municípios pela redução do desmatamento e incêndios (R$ 600 milhões); o Plano Safra como indutor de agricultura de baixo carbono (R$ 364 bilhões), com bônus de 1% na taxa de juros para CAR validado, adoção de tecnologias sustentáveis e restrição de crédito rural para CAR suspenso, com embargos e imóveis parcialmente sobrepostos a TIs, UCs e Florestas Públicas Não Destinadas (Resolução nº 5081/23 do CMN). Também foi implementada a nota fiscal do ouro como ativo financeiro para combater o garimpo ilegal.
 
O anúncio da taxa de desmatamento ocorreu após reunião, no Palácio do Planalto, da Comissão Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, que é coordenada pela Casa Civil e tem a participação de 19 ministérios.
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp