{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Economia", "item": "/ver-noticia/7/economia" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Juros altos no Brasil uma política que penaliza o crescimento e amplia as desigualdades" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/22695/juros-altos-no-brasil-uma-politica-que-penaliza-o-crescimento-e-amplia-as-desigualdades#Website", "name" : "Juros altos no Brasil uma política que penaliza o crescimento e amplia as desigualdades", "description": "A urgência de revisar a estratégia montada para equilibrar o controle da inflação, estimular ao crescimento e justiça social.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/22695/12123957_Juros_alto.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/22695/juros-altos-no-brasil-uma-politica-que-penaliza-o-crescimento-e-amplia-as-desigualdades" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/22695/juros-altos-no-brasil-uma-politica-que-penaliza-o-crescimento-e-amplia-as-desigualdades#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/22695/juros-altos-no-brasil-uma-politica-que-penaliza-o-crescimento-e-amplia-as-desigualdades#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/22695/juros-altos-no-brasil-uma-politica-que-penaliza-o-crescimento-e-amplia-as-desigualdades" }, "headline": "Juros altos no Brasil uma política que penaliza o crescimento e amplia as desigualdades", "description": "A urgência de revisar a estratégia montada para equilibrar o controle da inflação, estimular ao crescimento e justiça social.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/22695/12123957_Juros_alto.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2024-12-12T09:30:17", "dateModified": "2024-12-12T09:30:17", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Juros altos no Brasil uma política que penaliza o crescimento e amplia as desigualdades

A urgência de revisar a estratégia montada para equilibrar o controle da inflação, estimular ao crescimento e justiça social.

Por Eduardo Rodrigues
12/12/2024 02h35 - Atualizado em 12/12/2024 às 09h30
Juros altos no Brasil uma política que penaliza o crescimento e amplia as desigualdades
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Enquanto outros países ajustam suas taxas de juros para estimular o crescimento e enfrentar desafios econômicos globais, o Brasil insiste em uma abordagem bastante ortodoxa, que sufoca a produção, desestimula o investimento e penaliza os setores mais vulneráveis ​​da população. A justificativa de “controle da inflação” frequentemente usada pelo Banco Central ignora que boa parte das pressões inflacionárias recentes não é impulsionada pela demanda, mas por fatores externos, como a alta nos preços de combustíveis e alimentos, ou estruturais, como a ineficiência logística e a carga tributária elevada.

Além disso, os efeitos colaterais dessa política são devastadores. Juros altos encarecem o crédito, desestimulam o consumo e dificultam o o ao financiamento por pequenas e médias empresas – justamente os agentes econômicos mais sensíveis e que poderiam contribuir para o crescimento e a geração de empregos. Essa combinação de custos financeiros exorbitantes e uma economia estagnada resulta em um cenário de aumento das desigualdades sociais, maior índice de desemprego e flexibilidade da qualidade de vida da população.
 
Por fim, é necessário questionar a eficácia da estratégia. Se o objetivo principal é ancorar as expectativas e controlar a inflação, a persistência de juros elevados, mesmo diante de uma economia desaquecida, reflete um claro descomo entre a política monetária e os resultados esperados. Enquanto isso, trabalhadores, empresários e famílias estão com o fardo de uma política que parece condenar o país a um ciclo de baixo crescimento econômico, estagnação social e perda de competitividade.
 
A persistência desse modelo também reforça a desigualdade estrutural no Brasil, pois, enquanto grandes detentores de capital se beneficiam com retornos elevados em aplicações financeiras, a maior parte da população sofre com a ausência de oportunidades e o aumento do custo de vida. Em vez de promover a inclusão e o desenvolvimento, uma política de juros altos perpetua um ciclo excludente, que se agrava à medida que os setores produtivos enfrentam dificuldades para crescer, gerar empregos e melhorar a renda das famílias. Essa situação também desestimula o empreendedorismo e a inovação, comprometendo a competitividade do país no cenário global e aprofundando as disparidades entre diferentes regiões e classes sociais.
 
Diante desse cenário, torna-se necessário revisar as prioridades da política monetária e adotar estratégias que equilibrem o controle da inflação com o estímulo ao crescimento econômico e à melhoria das condições de vida da população.
 
A elevação da taxa de juros no Brasil, em suma, é uma medida que precisa ser revisitada com urgência. É essencial que o Banco Central e os formuladores de políticas públicas reavaliem essa abordagem, registrando os danos causados ​​por uma política monetária que se mostra cada vez mais descolada da realidade econômica e social. O momento exige alternativas que priorizem o crescimento sustentável, a geração de emprego e a redução das desigualdades, para que o país possa sair do ciclo vicioso em que está preso e construir um futuro mais próspero.
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp