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O que preocupa o “mercado”? Juros da dívida pública ou os rombos das empresas públicas?

O tal mercado está muito mais preocupado com a preservação de seus próprios lucros do que com os reais desafios que a economia nacional enfrenta. E enquanto isso, a sociedade paga a conta, literalmente.

Por Eduardo Rodrigues
09/02/2025 01h30 - Atualizado há 3 meses
O que preocupa o “mercado”? Juros da dívida pública ou os rombos das empresas públicas?
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nos últimos tempos, o mercado financeiro tem se mostrado extremamente sensível a qualquer movimento relacionado aos rombos no setor público e privado. No entanto, ao olhar para as cifras reais, é impossível não questionar o que realmente está alimentando essa pressão incessante sobre o governo. Afinal, quais rombos são verdadeiramente preocupantes para o tal mercado?

 

Primeiro, temos o escandaloso montante de R$ 950 bilhões em juros da dívida pública em 2024. Este valor monstruoso é resultado direto da alta da Selic, uma estratégia adotada pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. O impacto disso é claro: os cofres públicos estão comprometidos com pagamentos de juros exorbitantes, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado em áreas como saúde, educação ou infraestrutura, mas que vai direto para os bancos. Esse “rombo” não gera um alarde significativo entre analistas e investidores, ao contrário, é tratado com uma certa normalidade, como se fosse um mal inevitável no cenário econômico.

 

Por outro lado, temos o rombo das Lojas Americanas, que chegou a impressionantes R$ 25 bilhões. Esse valor, que reflete o colapso financeiro de uma das maiores varejistas do Brasil, causa um estrondo significativo no mercado, com investidores e credores cobrando soluções rápidas e ações concretas. A situação é grave, sem dúvida, e merece atenção, mas é curioso como o mercado reage de maneira tão intensa quando a empresa privada é afetada, sem o mesmo peso de análise aplicado aos rombos do setor público, como os juros da dívida.

 

E, por fim, o rombo nas empresas públicas, que somam R$ 7 bilhões. Aqui, o “mercado” faz um verdadeiro alarde, pressionando o governo a agir rapidamente para “equilibrar as contas” e garantir que esses números não prejudiquem a estabilidade financeira do país. A pergunta que fica no ar é: por que a pressão é tão intensa sobre essas perdas, enquanto o rombo da dívida pública, que impacta diretamente o orçamento do país e, por conseguinte, a população, é tratado com uma certa complacência?

 

A resposta é simples: o que realmente preocupa o “mercado” não é a sustentabilidade do Estado, ou a justiça social, mas sim a manutenção de seus próprios interesses financeiros. O rombo das empresas públicas e os R$ 7 bilhões de prejuízo são um reflexo da falta de eficiência, mas são facilmente tratados como um “sinal de alerta”. Já os R$ 950 bilhões pagos em juros aos bancos são vistos como uma consequência “natural” da política monetária, um mal necessário que não gera tantas cobranças.

 

Em um cenário onde o país se vê sufocado por um sistema financeiro que, mais do que nunca, não parece se importar com o bem-estar da população, fica claro: o tal mercado está muito mais preocupado com a preservação de seus próprios lucros do que com os reais desafios que a economia nacional enfrenta. E enquanto isso, a sociedade paga a conta, literalmente.

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