Em praças, ruas, parques e avenidas, eles estão por toda parte, focados, ritmados, medindo distâncias em os, minutos e horas. Os corredores de rua brasileiros já representam o segundo maior grupo de praticantes da modalidade mais popular no mundo. A informação é do Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do Strava, divulgado em dezembro de 2024, que mostra que o país teve um crescimento de 109% nos clubes de corrida, o dobro da média mundial. No entanto, quem deseja começar ou intensificar os treinos precisa ficar atento para utilizar técnicas e órios que podem auxiliar no desempenho das corridas, como as meias de compressão.
Geralmente associadas ao tratamento de problemas circulatórios, como varizes e doenças venosas, esse tipo de meia pode ser um aliado no esporte amador e profissional. Para os atletas de alto rendimento, as meias de compressão são grandes parceiras não só na corrida, mas em diversos esportes individuais e coletivos, como o vôlei e o futebol.
No Brasil, o ório tem ganhado a preferência dos esportistas brasileiros. Cerca de 59% dos corredores afirmam já ter experimentado o uso de meias de compressão para a prática esportiva. Desse total, 48% são homens e 34% são mulheres. Os dados são de uma pesquisa interna realizada em 2024 pelo departamento de Marketing da SIGVARIS GROUP, empresa especializada em soluções de compressão médica inovadoras e de alta qualidade, com uma amostra de 400 consumidores da sua base do e-commerce, considerando margem de erro de ±3% e nível de confiança de 95%.
Um dos exemplos de produtos próprios específicos é a Linha UP, da SIGVARIS GROUP, que atua de forma preventiva, cuidando da saúde dos pés e pernas. O processo de compressão auxilia a melhorar a resistência, o desempenho e a recuperação pós-atividade física, melhorando a circulação e diminuindo dores e câimbras.
Dores e fadiga são queixas frequentes
De acordo com o estudo, o cansaço e a fadiga são sensações recorrentes para os corredores de rua, principalmente para as mulheres. Cerca de 82% do público feminino se queixa de dores ou cansaço nas pernas após a atividade física. Entre os homens, a fatia é um pouco menor, 72%. O levantamento também revela que quase metade das mulheres (49%) sentem dores nas pernas após uma corrida. Entre os homens, esse sintoma aparece em cerca de um terço da amostra (32%).
Meias de compressão da linha Up, da SIGVARIS GROUP
A médica Allana Tobita, cirurgiã vascular membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) explica que “existe uma predisposição maior nas mulheres, principalmente porque o hormônio feminino é o responsável por vasodilatar a parede das veias. Esse processo cria uma resistência maior ao fluxo sanguíneo, gerando inchaços, fadiga e dores”.
No entanto, segundo a médica, “a corrida é uma prática bastante recomendada para manter o corpo saudável, mas é importante também manter um ritmo leve, ter uma alimentação variada, hidratar-se bem, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o fumo. Deve-se ainda buscar orientação médica nos casos em que os sintomas são muito frequentes”.
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