Em convenção nacional realizada nesta quarta-feira (5), o PSDB aprovou a incorporação do Podemos, formalizando a junção entre as duas legendas. A decisão, respaldada por unanimidade na Executiva Nacional tucana em abril, visa consolidar uma nova força política de centro, distante dos extremos ideológicos que polarizam o cenário nacional.
O nome provisório da nova sigla é PSDB-Podemos, mas detalhes como governança interna e número de urna ainda estão em discussão entre os dirigentes. A união resultará em uma bancada conjunta de 28 deputados federais, 7 senadores, 2 governadores e cerca de 400 prefeitos eleitos em 2024, incluindo duas capitais.
O movimento ocorre em meio à crise de identidade e encolhimento do PSDB, que nas últimas eleições registrou seu pior desempenho histórico. A incorporação é vista como uma tentativa de reaglutinar forças e oferecer uma alternativa política moderada para as eleições de 2026.
A presidente do Podemos, deputada Renata Abreu, afirmou que a união representa “a soma de forças comprometidas com o centro democrático, a estabilidade institucional e o desenvolvimento sustentável do país”.
O novo partido ainda precisa obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para oficializar a incorporação.
