{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Saúde", "item": "/ver-noticia/9/saude" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Pesquisadores estudam usar vacina de pólio para combate à Covid-19" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/2960/pesquisadores-estudam-usar-vacina-de-polio-para-combate-a-covid-19#Website", "name" : "Pesquisadores estudam usar vacina de pólio para combate à Covid-19", "description": "Expectativa é que o produto possa fortalecer o sistema imunológico de pacientes contra a infecção do novo coronavírus; segundo cientista, solução é barata e", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/2960/2960165024.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/2960/pesquisadores-estudam-usar-vacina-de-polio-para-combate-a-covid-19" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/2960/pesquisadores-estudam-usar-vacina-de-polio-para-combate-a-covid-19#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/2960/pesquisadores-estudam-usar-vacina-de-polio-para-combate-a-covid-19#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/2960/pesquisadores-estudam-usar-vacina-de-polio-para-combate-a-covid-19" }, "headline": "Pesquisadores estudam usar vacina de pólio para combate à Covid-19", "description": "Expectativa é que o produto possa fortalecer o sistema imunológico de pacientes contra a infecção do novo coronavírus; segundo cientista, solução é barata e", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/2960/2960165024.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2020-06-10T01:46:30-03:00", "dateModified": "2020-06-10T01:46:30-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Pesquisadores estudam usar vacina de pólio para combate à Covid-19

Expectativa é que o produto possa fortalecer o sistema imunológico de pacientes contra a infecção do novo coronavírus; segundo cientista, solução é barata e ível.

10/06/2020 01h46 - Atualizado em 10/06/2020 às 01h46

Pesquisadores da equipe do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudam usar a vacina da poliomielite para fortalecer o sistema imunológico de pacientes contra a infecção do novo coronavírus.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Edison Fedrizzi, explica que a vacina da poliomielite não produzirá anticorpos específicos para o agente causador da Covid-19, mas pode reduzir as chances de indivíduos desenvolverem sintomas da doença.

“O que queremos é fazer uma barreira protetora, inicial, para que o indivíduo não desenvolva a infecção, caso entre em contato com o vírus. Pensamos que poderíamos, também através desse estímulo de defesa, diminuir a gravidade da doença”, afirmou o cientista. Segundo ele, existem evidências de que a solução pode funcionar, mas ainda é cedo para confirmar que o método é eficaz.

Para testar a solução, o grupo de pesquisadores da UFSC vai selecionar 300 voluntários que atuam na área da saúde. Esses trabalhadores estão mais expostos à Covid-19 e podem ser beneficiados pelo projeto diretamente. Metade dos profissionais receberão a vacina oral de poliomielite (VOP), enquanto a outra parte servirá como grupo de controle e deve receber placebo, uma substância sem efeito algum.

De acordo com Fedrizzi, a iniciativa considerou também as vacinas BCG, que protege contra tuberculose, e a de sarampo. Os dois produtos são testados por pesquisadores de outros países com a mesma expectativa de fortalecer o sistema imunológico contra o coronavírus. Ele explica que as substâncias têm como característica a presença de microorganismos vivos, mas atenuados.

“Esses tipos de vacina provocam uma resposta imunológica, essa que queremos estimular, a inata, muito grande, importante, diferente de outras vacinas, em que temos apenas a proteína ou o microorganismo morto, como a de hepatite, a do HPV”, afirmou.

A vacina da pólio ganhou a preferência dos pesquisadores por ser um produto de uso oral, barato, seguro, de rápida resposta, e com “grandes chances” de funcionar. Fedrizzi ainda destaca que a substância é produzida em território nacional e pode ser recomendada para adultos, diferente da vacina BCG, por exemplo, que ainda não foi testada amplamente neste público.

“Temos uma facilidade enorme em relação a países que já trocaram a vacina oral pela injetável: o fato de termos disponível a forma oral, produzida pela Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos], que é barata e é oferecida no Programa Nacional de Imunizações. E aqui também temos a indicação dessa vacina para adultos quando vão viajar para algum país que tenha a doença como endêmica. Então, pessoas adultas, quando vão para esses locais, recebem essa recomendação”, afirmou Fedrizzi.

A equipe tem garantido apoio para desenvolver o projeto, mas ainda busca aportes de recurso e a conclusão de trâmites burocráticos. A iniciativa solicitou investimentos financeiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde, e também aguarda parecer da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Segundo a Agência Brasil, até o momento, os pesquisadores se reuniram com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela Bio-Manguinhos, e conseguiram verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).


Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp