{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Geral", "item": "/ver-noticia/1/geral" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Autora nacional sobre literatura africana nas escolas: “é preciso que os programas escolares deixem de ser" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/4385/autora-nacional-sobre-literatura-africana-nas-escolas-e-preciso-que-os-programas-escolares-deixem-de-ser-racistas#Website", "name" : "Autora nacional sobre literatura africana nas escolas: “é preciso que os programas escolares deixem de ser", "description": "Natalia Moreno, professora e escritora, compartilha sua opinião e experiência sobre o ensino da literatura africana nas salas de aula.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/4385/4385172017.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/4385/autora-nacional-sobre-literatura-africana-nas-escolas-e-preciso-que-os-programas-escolares-deixem-de-ser-racistas" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/4385/autora-nacional-sobre-literatura-africana-nas-escolas-e-preciso-que-os-programas-escolares-deixem-de-ser-racistas#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/4385/autora-nacional-sobre-literatura-africana-nas-escolas-e-preciso-que-os-programas-escolares-deixem-de-ser-racistas#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/4385/autora-nacional-sobre-literatura-africana-nas-escolas-e-preciso-que-os-programas-escolares-deixem-de-ser-racistas" }, "headline": "Autora nacional sobre literatura africana nas escolas: “é preciso que os programas escolares deixem de ser", "description": "Natalia Moreno, professora e escritora, compartilha sua opinião e experiência sobre o ensino da literatura africana nas salas de aula.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/4385/4385172017.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2020-10-21T15:07:04-03:00", "dateModified": "2020-10-21T15:07:04-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
A história e cultura africana fazem parte da própria cultura brasileira. Somos fruto da miscigenação de etnias diversas e, assim, quem somos hoje advém de quem éramos. A Lei 10.639/03 vem no intuito de trazer às escolas o ensino da cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas. E, principalmente, a literatura africana. Em entrevista, a professora e escritora Natalia Moreno compartilhou sua vivência e opiniões sobre o assunto.
Em relação à sua vivência de sala de aula, Natalia expressou sua indignação com o não cumprimento da lei. A maneira que a literatura africana é abordada é escassa e ineficiente. Segundo ela, “essa falta da abordagem do tema nas escolas tem três razões: falta de material didático, falta de recursos para pesquisas no assunto e a escassez de docentes capacitados”.
Ela recomenda livros como os de Mia Couto moçambicano; Chimamanda Ngozi Adichie, nigeriana; e Pepetela, angolano, como boas obras para estudar em sala de aula. Quanto à didática a utilizar, Natalia afirma: “Como qualquer literatura, ela precisa ser prazerosa. A inserção deve ser fluida. Não dá para ficar focando só em períodos históricos e características da época”. Apesar de esses elementos também serem importantes, “é necessário que se analise a especificidade da escrita de cada autor. É preciso mergulhar no universo que aquela obra nos apresenta!”, ela completa.
Não há dúvidas de que é preciso apresentar a história do povo africano, que há anos vem sendo anulada. Ressaltar a literatura é um meio para isso, mas nada é possível antes que haja mudanças: "Antes de tudo, é preciso que os programas escolares deixem de ser racistas. O tema só terá a devida atenção quando nosso sistema educacional entender que somos um povo de culturas diversas, aprender a respeitar a história do outro e que sem ela não existiria a nossa como conhecemos", a escritora conclui.
No Youtube, Natalia Moreno possui uma série de vídeos sobre a África Lusófona, que podem ser encontrados no link https://youtu.be/KqAEgUMDuDY. Ainda, é autora de livros como Destino Traçado, em que traz um pouco da cultura indígena à narrativa, e Horizonte Azul, recentemente lançado pela Editora Coerência.
Sobre a autora
Natalia Moreno, nasceu em Porto Feliz, interior de São Paulo. Formada em Letras e Pós-graduada em Literatura Inglesa e Cultura e Literatura (foco em lit. indígena e africana) é professora de língua portuguesa e literatura, palestrante em escolas sobre a importância da leitura na formação profissional e individual.
Autora dos livros Quando eu me Amar, Do Caos à Esperança, Marcas da Vida, Depois da Tempestade, Destino Traçado e Horizonte Azul - a arte do amor.
Redes sociais
Twitter: moreno_nath
Instagram: moreno_nath