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Com as eleições de 2020 encerradas, os especialistas começa a fazer uma avaliação do pleito em diversas partes do País e se preparam para 2022. Em um ano totalmente atípico, por causa da pandemia causada pela Covid-19, as campanhas politicas também tiveram que ser adaptadas. As tradicionais reuniões e encontros para as campanhas políticas foram reduzidos, deixando o foco para as mídias eletrônicas tradicionais, como TV e rádio, mas, principalmente, para os meios digitais.
Para o sociólogo e especialista em Marketing Político e Digital, Guerrilha e Inteligência Artificial, Marcelo Senise, que atuou em campanhas no estado do Mato Grosso neste período, ganhou quem soube usar bem as mídias sociais, que são consideradas hoje a ferramenta de comunicação política mais eficaz, pois os cidadãos se informam muito mais nessas redes sobre o meio político do que nas mídias tradicionais.
O maior erro que muitos candidatos cometeram, na avaliação do especialista, foi não terem investido mais, forma adequada, nas mídias sociais, o que levou à derrota de muitos nos municípios. “Quando se trata de eleição, as mídias sociais são o meio mais fácil e mais rápido de difundir informações políticas e atingir o maior numero de potenciais eleitores. Não utilizar esta ferramenta é um tiro no pé”, afirma. Outra grande falha ocorreu por falta de planejamento e de visão de longo prazo. Para Senise, o perfil de cada candidato deve ser construído ao longo do tempo, para, desta forma, estabelecer uma relação com os eleitores.
Seguindo este raciocínio, obviamente, investir na equipe de marketing digital, é o caminho obrigatório para o sucesso. “Muitos políticos acham que rede social é algo que se cria da noite pro dia, e deixam para fazer a sua campanha quase na 'boca da urna', reforçando a cultura do brasileiro de deixar tudo para a última hora. Inclusive, essa é uma grande vantagem políticos que já estavam com mandato, pois já possuíam perfis consolidados e equipes de comunicação, que já vinham trabalhando de forma regular o engajamento nas redes”, explica Marcelo.
Entre as ferramentas mais utilizadas, Senise destaca o Facebook e Instagram, além, é claro, do WhatsApp. “Atualmente a principal ferramenta de comunicação política mais utilizada no Brasil é o WhatsApp, por conta da sua capilaridade e sua linguagem intuitiva, o que permite que essa plataforma seja utilizada pelos mais diversos eleitores do país”, defende o especialista.
Porém, quando se trata de eleições, o especialista argumenta que o impacto do aplicativo é maior nas eleições gerais do que na pleito municipal. “Eu acredito muito nessa ferramenta, embora tenha se tornado extremamente restritiva em virtude das fake news e do seu mau uso, mas ela ainda possui grande eficácia. Porém, nas eleições municipais, o contato é mais próximo, de bairro em bairro, então as redes sociais não geram grandes mudanças, mas aposto que o WhatsApp será a grande estrela nas eleições de 2022”, completa.
Senise reforça que cada plataforma digital tem sua linguagem e forma de comunicação própria, e que os políticos precisam entender que para uma estratégia comunicacional eficaz, é necessário utilizar essas ferramentas conforme a estrutura de cada uma. “A forma que as pessoas difundem o conteúdo pelo WhatsApp, por exemplo, não são usadas técnicas adequadas, então a plataforma acaba perdendo a sua eficácia, o que prejudica os resultados esperados”, destaca.
Inteligência Artificial e case de sucesso com uso de formato e linguagem próprios das mídias sociais
Senise ressalta ainda a necessidade de estar sempre antenas com as novas tecnologias, e destaca o uso da inteligência artificial e de análises de Big data como fator diferencial durante o pleito. “Todos os anos surgem novos aplicativos e ferramentas que podem ser utilizadas para a comunicação política. A tecnologia está avançando de forma muito rápida, e é importante buscar conhecimento para fazer o uso correto de cada uma”, recomenda o especialista. “Nesse processo eleitoral foi notável o uso de inteligência artificial e de análises de big data, e o Brasil tem se tornado forte nesse setor, embora a maioria dos marqueteiros ainda não saibam usar as técnicas certas”, afirma Senise.
Marcelo Senise cita a campanha para prefeito de Cuiabá - MT, Emanuel Pinheiro, como um case de sucesso do especialista em Marketing Político e Digital no uso de novas ferramentas. O até então candidato, chegou ao segundo turno das eleições com 13,7% de votos a menos que o 1° colocado no pleito, mas, com o uso das ferramentas certas conseguiu mostrar seus diferenciais em relação ao candidato adversário, além de produzir "vacinas" contra ataques e acusações, vencendo as eleições numa virada surpreendente. “Assumimos parte da área digital da campanha no 2° turno, nos juntando e agregando à equipe que já estava com o candidato, e incrementamos a campanha com diversas ações disruptivas na rede social, com engajamento de lideranças jovens e antenadas com as novas tecnologias”, ressalta Senise.
O objetivo da contratação foi justamente criar ações para atingir o público mais jovem e acostumado com estas ferramentas, o que contribuiu para viralizar as peças criadas pela equipe do marketing, numa linguagem bem conhecida, com o usos de memes, gifs, e outras peças divertidas e que geraram engajamento dos eleitores. Um exemplo disso foi o programa Roda de Conversa, que consistiu na realização de um programa em formato de auditório, com interação direta de internautas e digital influencers.
Segundo o especialista, com a realização de apenas três programas do Roda de Conversa, o engajamento e o alcance das páginas do candidato foram quadruplicados, de forma 100% orgânica, ou seja, sem impulsionamento ou links patrocinados, o que claramente demonstra a assertividade do formato. “Ja havíamos implementado esta experiência na campanha anterior ao Senado aqui em Mato Grosso, e o formato já tinha demonstrado sua eficácia. Acredito que este novo formato substituirá definitivamente os comícios, e estamos convictos que este será a nova forma de comunicação política em nossos tempos”, finaliza.