{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Saúde", "item": "/ver-noticia/9/saude" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Em carta a Pazuello, Pfizer propôs solução a entraves apontados pelo governo para compra da vacina" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/6880/em-carta-a-pazuello-pfizer-propos-solucao-a-entraves-apontados-pelo-governo-para-compra-da-vacina#Website", "name" : "Em carta a Pazuello, Pfizer propôs solução a entraves apontados pelo governo para compra da vacina", "description": "No documento assinado pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, são propostas soluções para os problemas logísticos e jurídicos", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/6880/6880181757.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/6880/em-carta-a-pazuello-pfizer-propos-solucao-a-entraves-apontados-pelo-governo-para-compra-da-vacina" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/6880/em-carta-a-pazuello-pfizer-propos-solucao-a-entraves-apontados-pelo-governo-para-compra-da-vacina#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/6880/em-carta-a-pazuello-pfizer-propos-solucao-a-entraves-apontados-pelo-governo-para-compra-da-vacina#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/6880/em-carta-a-pazuello-pfizer-propos-solucao-a-entraves-apontados-pelo-governo-para-compra-da-vacina" }, "headline": "Em carta a Pazuello, Pfizer propôs solução a entraves apontados pelo governo para compra da vacina", "description": "No documento assinado pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, são propostas soluções para os problemas logísticos e jurídicos", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/6880/6880181757.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2021-05-24T18:45:23-03:00", "dateModified": "2021-05-24T18:45:23-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
Em carta enviada ao governo federal no dia 2 de dezembro, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, propôs soluções para superar os entraves que, na visão do governo, impediram a compra do imunizante na época.
No documento, obtido pela TV Globo, Murillo trata da condição de não responsabilização futura da farmacêutica em caso de efeitos adversos da vacina contra a Covid-19. Segundo ele, o termo tinha sido aceito “por todos os países que já fecharam acordo” com a empresa.
“A condição de não responsabilização futura para a Pfizer sobre possíveis demandas litigiosas futuras tem sido praxe e aceita por todos os países que já fecharam acordo com a Pfizer”, acrescenta o texto.
A carta afirma que a empresa havia conseguido "adequar as limitações de ordem jurídica que foram compartilhadas conosco a partir de nossa segunda proposta".
“Um dos pontos mais relevantes foi estabelecer a condição para o contrato definitivo à emissão do registro sanitário pela Anvisa”, escreveu o executivo.
A carta responde ainda à demanda do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, de que os imunizantes utilizados no Brasil devem ser armazenados entre 2° e 8°C e, preferencialmente, serem de dose única.
Murillo respondeu que a Pfizer apresentou embalagens especiais para o imunizante que garantem armazenamento por 15 dias através da troca de gelo seco.
Ainda segundo o documento, o Brasil deveria ter assinado o Memorando de Entendimento até o dia 7 de dezembro, caso contrário as doses endereçadas seriam destinadas a outros países da região que já haviam assinado o contrato. Documentos obtidos pela I da Pandemia no Senado comprovam este alerta.
A carta foi enviada após a farmacêutica não obter retorno do governo federal: “Deixamos inúmeras mensagens em seu gabinete e também reforçamos o pedido por e-mail”, escreveu Murillo, que denunciou na I da Pandemia no Senado a omissão do governo federal.
Leia a íntegra da carta abaixo:
Excelentíssimo Senhor Ministro Eduardo Pazuello,
Data a extrema importância deste tema para o país e para seus cidadãos, permita-me enviar essa comunicação ao senhor para assegurar que receba diretamente de nossa parte nosso posicionamento em relação às tratativas com o Governo Brasileiro sobre nossa vacina contra a COVID-19.
• Em nossa terceira oferta enviada ao Governo Brasileiro na semana ada, em 24 de novembro, conseguimos adequar as limitações de ordem jurídica que foram compartilhadas conosco a partir de nossa segunda proposta. Um dos pontos mais relevantes foi estabelecer a condição para o contrato definitivo à emissão do registro sanitário pela ANVISA
• temos reforçado que a data limite de 7 de dezembro, que a matriz da companhia autorizou em caráter excepcional para o Brasil, para ter assinado este novo Memorando de Entendimento Não Vinculativo, é fundamental. Caso não tenhamos esse documento assinado, nesta data as doses reservadas para o Brasil para o primeiro e segundo trimestre de 2021 serão disponibilizadas para outros mercados da região aqui já tem contrato assinado com a Pfizer.
• apresentamos, fisicamente, a embalagem especial desenvolvida para esta vacina que permite armazenamento por até 15 dias, na temperatura necessária, com a troca de gelo seco, e por mais 5 dias em refrigerador comum, e também encaminhamos 3 propostas iniciais de esquemas possíveis de distribuição de vacinação, para a partir da do acordo pelo Ministério serem revisadas e ajustadas. E consideramos como tem sido com todos os outros países que vão começar a vacinação, que são esquemas muito viáveis e de efetiva implementação considerando inclusive as características geográficas e climáticas do país.
• Se por um lado entendemos que o quantitativo disponível para o Brasil para o primeiro semestre é limitado e não permitirá vacinar o [SIC] maioria da população com nossa vacina, da mesma forma que está sendo em outros países - como o Reino Unido que emitiu hoje a autorização regulatória para a Vacina da Pfizer/BioNTech e irá começar a vacinação já na próxima semana, afirmamos que esse quantitativo permite sim cobrir grupos prioritários e de maior risco inclusive já no primeiro trimestre, o que faz ainda mais viável a implementação logística, dado que estamos falando de grupos mais reduzidos e concentrados majoritariamente em grandes cidades.
• a condição de não responsabilização futura para a Pfizer sobre possíveis demandas litigiosas futuras tem sido praxe e aceita por todos os país que já fecharam acordo com a Pfizer
Temos usado, nesta semana, e continuamos tentando contato com o Secretário Élcio Franco para poder avançar com este Memorando de Entendimento e assim conseguir iniciar a vacinação de brasileiros após a aprovação da ANVISA e formalização de contrato definitivo.
Se possível, gostaria muito de poder me reunir com o senhor para conversar pessoalmente sobre esse tema.
Atenciosamente,
Carlos Murillo