{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Política", "item": "/ver-noticia/3/politica" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Em visita de Estado do presidente Xi Jinping, Brasil e China ampliam patamar das relações bilaterais" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/22444/em-visita-de-estado-do-presidente-xi-jinping-brasil-e-china-ampliam-patamar-das-relacoes-bilaterais#Website", "name" : "Em visita de Estado do presidente Xi Jinping, Brasil e China ampliam patamar das relações bilaterais", "description": "Países assinam 37 atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia,", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/22444/20113356_Em_visita_.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/22444/em-visita-de-estado-do-presidente-xi-jinping-brasil-e-china-ampliam-patamar-das-relacoes-bilaterais" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/22444/em-visita-de-estado-do-presidente-xi-jinping-brasil-e-china-ampliam-patamar-das-relacoes-bilaterais#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/22444/em-visita-de-estado-do-presidente-xi-jinping-brasil-e-china-ampliam-patamar-das-relacoes-bilaterais#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/22444/em-visita-de-estado-do-presidente-xi-jinping-brasil-e-china-ampliam-patamar-das-relacoes-bilaterais" }, "headline": "Em visita de Estado do presidente Xi Jinping, Brasil e China ampliam patamar das relações bilaterais", "description": "Países assinam 37 atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia,", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/22444/20113356_Em_visita_.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2024-11-20T16:20:45", "dateModified": "2024-11-20T16:20:45", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Em visita de Estado do presidente Xi Jinping, Brasil e China ampliam patamar das relações bilaterais

Países assinam 37 atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.

Redação
20/11/2024 16h20 - Atualizado em 20/11/2024 às 16h20
Em visita de Estado do presidente Xi Jinping, Brasil e China ampliam patamar das relações bilaterais
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República – Xi Jinping e Lula no Palácio da Alvorada: parcerias e sinergia
Elevar a Parceria Estratégica Global entre Brasil e China ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável, além de alicerçar a cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial. Este foi um dos principais desdobramentos dos encontros, acordos e parcerias consolidados a partir da visita de Estado do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, ao Brasil. O líder chinês foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (20) no Palácio da Alvorada, em Brasília – DF. “No contexto desta visita, quase 40 atos internacionais foram assinados em áreas como comércio, agricultura, indústria, investimentos, ciência e tecnologia, comunicações, saúde, energia, cultura, educação e turismo”, listou o presidente Lula, durante sua declaração à imprensa.
 
A parceria oficial entre os dois países data de meio século, além de manterem relação profícua na coordenação de organismos internacionais, como Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial do Comércio (OMC), além de grupos como G20 e BRICS, entre outros. Lula fez questão de ressaltar que o encontro fortalece ainda mais a parceria estratégica entre as nações, na defesa da reforma da governança global e em prol de um sistema internacional mais democrático, equitativo e ambientalmente sustentável. São visões referendadas pelo lado chinês.
 
“Sendo os dois maiores países em desenvolvimento, em seus respectivos hemisférios, China e Brasil devem assumir proativamente a grande responsabilidade histórica de salvaguardar os interesses comuns dos países do Sul Global e de promover uma ordem internacional mais justa e equitativa. Vamos aprofundar a cooperação em áreas prioritárias como economia e comércio, finanças, ciência e tecnologia, infraestrutura e produção ambiental. E reforçar a cooperação em áreas emergentes, como transição energética, economia digital, interagência artificial e mineração verde”, afirmou Xi Jinping, durante sua declaração.

 
Sinergias
Na pauta do encontro também foram incluídos temas como sinergias entre políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países, bem como estreitamento de relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais. “Estabeleceremos sinergias entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, e o Plano de Transformação Ecológica e a Iniciativa Cinturão e Rota”, listou o presidente brasileiro.
 
Força-Tarefa
Lula garantiu que, para que os acordos sejam implementados, uma Força-Tarefa sobre Cooperação Financeira e outra sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável serão estabelecidas e vão apresentar projetos prioritários em até dois meses, além dos esforços mantidos para dar seguimento ao Diálogo MERCOSUL-China e ao aprofundamento da cooperação na área de investimentos.
 
Mundo Melhor
Para o líder chinês, é hora de ambos os países, juntos, buscarem desenvolvimento, cooperação e justiça, em vez de pobreza, confrontação e hegemonia, e, assim, construírem um mundo melhor. O presidente brasileiro ressaltou o e do governo chinês à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada oficialmente há dois dias, durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que já tem a adesão de mais de 80 nações. “A China foi parceira de primeira hora nessa empreitada para devolver a dignidade a 733 milhões de pessoas que am fome no mundo em pleno século 21”, disse Lula.
 

Busca pela Paz
Outro tema abordado na reunião dos dois líderes foi o fim das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Lula lembrou que sem paz o planeta tampouco estará em condições de construir soluções para a crise climática, outra meta compartilhada com a China. “O interesse chinês pelo Fundo Florestas Tropicais para Sempre, proposto pelo Brasil para remunerar a preservação desses biomas, confirma que há alternativas eficazes para financiar o desenvolvimento sustentável”.
 
Ucrânia e Palestina
Xi Jinping ressaltou que somente quando houver uma visão de segurança comum, cooperativa e sustentável será possível uma trilha de paz duradoura. “China e Brasil emitiram entendimentos comuns sobre uma resolução política para a crise na Ucrânia e criaram o Grupo de Amigos da Paz sobre a crise na Ucrânia, junto com os outros países do sul global. Devemos reunir mais vozes que advocam a paz e procuram viabilizar uma solução política. Sobre o conflito no Oriente Médio, o presidente chinês afirmou que é necessário focar na Palestina. “É a causa raiz. Apelamos por um cessar-fogo imediato”, reforçou o líder chinês.
 
Autoridades
Uma série de autoridades acompanharam o encontro, entre elas o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Juscelino Filho (Comunicações), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do assessor especial Celso Amorim, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do presidente indicado ao Banco Central, Gabriel Galípolo, do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, e da ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do NDB, o banco do BRICS.
 

Honras
O presidente Xi Jinping foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela primeira-dama, Janja da Silva, com honras militares. Ele assistiu às apresentações da banda do Comando Militar do Planalto e fez a revista às tropas da Guarda Presidencial. Os dois líderes tiveram uma reunião restrita e outra ampliada durante as quais foram discutidas medidas de fortalecimento entre os países. Após a cerimônia de dos atos, foi oferecido um almoço no Palácio da Alvorada. À noite, no Palácio do Itamaraty, haverá um jantar que encerra a visita oficial. O presidente chinês deixa o país nesta quinta-feira, dia 21. É a segunda vez que Xi Jinping visita o Brasil. A primeira foi em 2014, quando foi recebido pela então presidenta Dilma Rousseff.
 
Histórico
A visita do líder chinês a Brasília reforça o sucesso das relações diplomáticas entre os dois países, cujo fluxo comercial cresceu mais de 17 vezes desde que o presidente Lula esteve na China pela primeira vez, em 2004. Uma relação que tem se mostrado estratégica e essencial para os dois países. O gigante asiático continua a ser o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações recordes de US$ 60,24 bilhões em 2023, aumento de US$ 9,53 bilhões em relação a 2022.
 
Parceria
Entre os dez principais produtos agropecuários exportados pelo Brasil em 2023, a China foi o principal destino de oito deles. Além da soja, integram a lista milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura, contribuindo para a segurança alimentar chinesa.
 

Comércio
Em 2023, o comércio bilateral atingiu um recorde de US$ 157,5 bilhões, com superávit brasileiro inédito de US$ 51 bilhões. Nossas exportações somaram US$ 104,3 bilhões, superando o somatório das vendas para Estados Unidos e União Europeia (UE). Desde 2009, a China é uma das maiores fontes de investimento externo no Brasil, considerado o quarto maior destino dos investimentos chineses no exterior.  Empresas chinesas vêm participando de licitações de projetos de infraestrutura e têm sido parceiras em empreendimentos como a construção de usinas hidrelétricas e ferrovias, o que representa geração de emprego, mais renda e sustentabilidade para o Brasil.
 
Diversificação
A expectativa brasileira é diversificar o perfil da cooperação bilateral, buscando novas áreas na fronteira do conhecimento, como inteligência artificial, semicondutores, energias renováveis (enfrentamento à mudança do clima e na transição para energias limpas, sobretudo eólica, solar e biomassa).  Além disso, há interesse em expandir elos entre universidades, por meio de intercâmbio de alunos e pesquisadores.

Lula na China
Em abril de 2023, o presidente Lula realizou sua terceira visita de Estado à China. O encontro resultou na mais abrangente declaração conjunta emitida por Brasil e China até então, tratando de cooperação em áreas variadas – desde assuntos econômicos, comerciais, de segurança alimentar e de cooperação espacial até temas internacionais, como o conflito na Ucrânia –, demonstrando a multidimensionalidade dos interesses compartilhados. Na ocasião, foram assinados 15 atos governamentais e anunciados 32 acordos empresariais, em áreas como energias renováveis, indústria automotiva, agronegócio, linhas de crédito verde, tecnologia da informação, saúde e infraestrutura. Outros nove instrumentos foram celebrados entre estados da federação e outras entidades ou empresas brasileiras e chinesas. No campo do meio ambiente, foi adotada declaração conjunta sobre o combate à mudança do clima.
FONTE: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp