“Amor” e “Cargos Comissionados”: A receita de Adeildo para a “Calamidade Financeira” de Campo Limpo Paulista – SP
O jogo está claro: mais cargos, mais “amor” e, claro, menos explicações. Mas a esperança (e o amor, claro) é o que move o mundo… ou pelo menos ajuda a mover os cargos comissionados, não é mesmo?
Por Eduardo Rodrigues
20/01/2025 12h32 - Atualizado há 4 meses
Foto: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Campo Limpo Paulista - SP
Campo Limpo Paulista – SP, vive dias de “calamidade financeira”, mas calma, não é o que você está pensando! O prefeito Adeildo Nogueira (PL) recentemente declarou que a cidade está enfrentando uma crise orçamentária que exige medidas drásticas. O que ele fez para enfrentar essa calamidade? Bem, além de pedir para os servidores públicos trabalharem por “amor” – sim, você leu corretamente, por amor – o prefeito contratou aproximadamente 40 novos cargos comissionados em apenas 20 dias. Nada como a velha fórmula de resolver problemas financeiros contratando gente, não é mesmo?
Enquanto os servidores efetivos devem, segundo o prefeito, trabalhar por amor, a questão que fica no ar é: será que o prefeito, o vice-prefeito e os secretários estão exercendo suas funções com o mesmo zelo e paixão que ele exige dos servidores concursados? Afinal, quando se pede para alguém trabalhar por amor, a expectativa é de que os líderes também sigam o exemplo. Mas ao que parece, o amor de Adeildo está mais voltado para a contratação de novos “amigos” para cargos de confiança, o que, convenhamos, é bem mais fácil do que se preocupar em ajustar as finanças da cidade.
E aqui entra a grande pergunta: quando o prefeito fala em trabalhar por “amor” será que ele está se referindo ao amor pelas contas bancárias de seus assessores ou ao amor incondicional por novos cargos?
A istração de Campo Limpo Paulista segue um caminho bem peculiar: enquanto a crise financeira é um tema central, a cidade parece estar em festa com as novas contratações. O amor, como diria o bom poeta, está no ar. Mas será que ele vai salvar as finanças ou apenas aquecer ainda mais o bolso de quem já está lá no alto escalão?
Enquanto isso, os servidores efetivos, que devem trabalhar por “amor”, devem se perguntar: se eu não for apaixonado pelo meu trabalho, será que vou ser demitido para dar lugar a mais um comissionado? O jogo está claro: mais cargos, mais “amor” e, claro, menos explicações. Mas a esperança (e o amor, claro) é o que move o mundo… ou pelo menos ajuda a mover os cargos comissionados, não é mesmo?
