O ano letivo de 2025 começou para as crianças de todo o Brasil – exceto para as de Campo Limpo Paulista – SP. Enquanto o restante do país segue sua rotina escolar, os alunos da cidade estão sendo forçados a um atraso significativo, que mais parece uma demonstração de total desorganização e falta de compromisso com a educação.
Uma das responsáveis por essa confusão é ninguém menos que a diretora do departamento educacional, Gislaine Tega, nomeada pelo prefeito Adeildo Nogueira (PL). Gislaine, aparentemente sem noção do que deve fazer no cargo, colocou as crianças da cidade em um limbo educacional. E se já havia um descontentamento generalizado entre pais e alunos, agora ele se transformou em um clamor legítimo por uma resposta coerente.
A justificativa dada pela Secretaria de Educação para o adiamento das aulas foi, pasmem, os danos causados pelas chuvas recentes. Ora, as chuvas são algo que pode ser previsto, e qualquer com um mínimo de planejamento já deveria ter tomado medidas para que isso não afetasse o calendário escolar de forma tão drástica. Além disso, em pleno dia 5 de fevereiro, ainda estava em andamento a atribuição de aulas, o que soa como uma falta de organização extrema. O resultado? O retorno às aulas em Campo Limpo Paulista foi adiado para o dia 10 de fevereiro – e quem paga o preço disso são as crianças e suas famílias.
A situação escancara o que todos já sabem, mas poucos se atrevem a falar abertamente: a educação nunca foi, e muito menos é agora, prioridade para a atual istração municipal. E fica a dúvida no ar: quem é o mais incompetente? O alcaide Adeildo Nogueira, que se omite diante dos problemas, o secretário de Educação, Antônio Camacho, que se mostrou incapaz de organizar um mínimo funcionamento no setor, ou Gislaine Tega, que claramente parece não compreender a magnitude da responsabilidade que o cargo lhe confere.
Enquanto a educação em Campo Limpo Paulista entra em um ciclo de atrasos e desorganização, o que se espera é que, pelo menos, o prefeito e sua equipe comecem a dar a mínima atenção a algo que deveria ser prioridade: o futuro das nossas crianças. Caso o atual cenário de ineficiência persista, os maiores prejudicados serão, sem dúvida, os alunos, que continuam a ser privados de uma educação de qualidade e do compromisso necessário para seu desenvolvimento pleno.
