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O prefeito de Campo Limpo Paulista – SP, Adeildo Nogueira (PL), tem se gabado de uma nova estratégia para a istração municipal: um atendimento direto à população, ouvindo suas demandas e, em suas próprias palavras, “revolucionando” a gestão. Se a proposta soa interessante à primeira vista, uma análise mais cuidadosa revela que, na prática, essa abordagem está longe de ser eficaz e pode, inclusive, comprometer ainda mais o funcionamento da cidade.
Vamos imaginar a função do prefeito como a de um maestro, alguém que deve liderar e coordenar os diversos setores da cidade, tal como um maestro comanda sua orquestra. O maestro não toca todos os instrumentos, mas garante que cada músico toque sua parte de forma harmônica, criando uma apresentação coesa e impecável. Ele precisa de conhecimento profundo, habilidades de liderança, sensibilidade artística e a capacidade de resolver conflitos. Sua função é integrar e otimizar o trabalho de todos os envolvidos, sem sobrecarregar ou desviar sua atenção da tarefa principal.
Agora, imagine se esse maestro resolvesse sair da sua função principal e, ao invés de conduzir a orquestra, se dedicasse a tocar um violino. A apresentação estaria comprometida e, provavelmente, a performance não teria a qualidade necessária para emocionar o público. Pois bem, é exatamente isso que está acontecendo em Campo Limpo Paulista, onde o prefeito se vê fazendo o papel de “ouvinte” das demandas populares, mas acaba negligenciando suas funções essenciais de gestão e liderança.
Se fosse apenas sobre ouvir a população, tudo bem. Porém, o que vemos na prática é uma cidade em total desorganização e um serviço público que falha em diversas áreas. Um exemplo claro disso é o atraso no reinício das aulas na Rede Municipal de Ensino. Enquanto o prefeito se dedica a conversar diretamente com os moradores, as crianças da cidade pagam o preço de uma istração desorganizada, com suas aulas começando com atraso e prejudicando, assim, o desenvolvimento educacional.
Outro problema evidente é a zeladoria da cidade, ou melhor, a falta dela. Campos Limpo Paulista está tomada por mato e áreas públicas estão completamente abandonadas. Quando se fala em gestão urbana, o prefeito, que deveria ser o maestro dessa orquestra, parece estar tocando o instrumento errado. Ou, na melhor das hipóteses, está tocando sozinho, enquanto as áreas mais importantes da istração, como saúde, educação e infraestrutura, ficam sem coordenação e sem foco.
Para piorar, a estratégia de atendimento direto à população não é novidade. Ela foi amplamente utilizada pelo ex-prefeito José Roberto de Assis, mas não funcionou à época, e a continuidade desse processo apenas mostra que os erros do ado não foram corrigidos. A insistência em adotar práticas falhas demonstra uma total falta de renovação nas abordagens da istração municipal, o que só agrava a situação da cidade.
Portanto, o que o prefeito Adeildo Nogueira não parece entender é que ser um bom líder não é simplesmente “ouvir o povo”, mas sim agir de maneira eficaz para transformar as demandas da população em soluções práticas. Não basta se colocar como ouvinte, é preciso agir como um líder que conhece sua cidade e sabe o que deve ser feito para garantir o bem-estar de seus moradores. Sem isso, a orquestra não tocará em harmonia.