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Bolsonaro e seus seguidores: da defesa de torturadores à “proteção” dos direitos humanos

De defensores da repressão à luta pelos direitos humanos, a mudança de postura de Bolsonaro e seus seguidores levanta serias dúvidas sobre a credibilidade de suas declarações e ideologias.

Por Eduardo Rodrigues
23/02/2025 04h14 - Atualizado há 3 meses
Bolsonaro e seus seguidores: da defesa de torturadores à “proteção” dos direitos humanos
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O recente episódio envolvendo o coronel Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes, e as declarações de Jair Bolsonaro (PL) mostram o completo descomo entre as falas e atitudes dos protagonistas dessa história, levando a questionamentos sobre a credibilidade de suas posições e das ideologias que defendem.

 

Em uma decisão histórica, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, certificou o coronel Mauro Cid, estipulando que os efeitos de sua delação premiada somente seriam efetivados se ele falasse a verdade.

 

Em uma reviravolta totalmente irônica e surpreendente, Bolsonaro, que sempre fez questão de defender figuras como o torturador covarde Brilhante Ustra, agora se coloca como defensor dos Direitos Humanos.

 

O ex-presidente, conhecido por seu apoio à repressão e pela exaltação do regime militar, demonstrou indignação ao afirmar que o ministro Moraes teria submetido Mauro Cid a tortura. Ou seja, quem antes justificava o uso da violência, agora se vê em uma posição inusitada, clamando pela proteção dos direitos dos indivíduos.

 

E mais: não são apenas Bolsonaro e seus aliados que agora, surpreendentemente, se dizem defensores dos Direitos Humanos. Em um movimento ainda mais curioso, seus seguidores, que antes celebravam a repressão e os abusos cometidos por militares, agora se manifestam contra o que chamam de “tortura psicológica” de Mauro Cid. A mudança de postura é tão abrupta que chega a soar como uma piada de mau gosto, um completo desrespeito aos conceitos básicos de justiça e direitos fundamentais.

 

A pergunta que fica é: dá para acreditar em qualquer coisa que esses grupos afirmem agora? Como confiar em um discurso que antes validava o abuso de poder, a violência e a tortura, e agora se coloca como paladino da moralidade e dos direitos humanos? A incoerência é evidente, e fica cada vez mais difícil entender qual é, de fato, a agenda dessa gente. O cinismo político se mistura com a tentativa de mascarar um ado de autoritarismo e práticas condenáveis, agora subitamente transformados em “defensores” dos valores que tanto desdenharam durante anos.

 

A situação revela a fragilidade das posições daqueles que antes buscaram criar uma narrativa de força e controle, mas que agora, diante da realidade, se veem obrigados a mudar o discurso de forma forçada. Ao final, fica claro que, para muitos, a ética e a coerência sempre foram apenas instrumentos temporários, usados conforme as conveniências do momento.

 

E é exatamente essa incoerência que torna impossível confiar em qualquer palavra que venha dessa gente.


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