O prefeito de Campo Limpo Paulista – SP, Adeildo Nogueira (PL), parece ter uma visão revolucionária para a educação da cidade. Quando nomeou Antônio Carlos Camacho como secretário de Educação, ele fez questão de exaltar o momento com palavras de grande envergadura.
“Estamos muito orgulhosos de tê-lo em nossa equipe! Vamos juntos transformar a educação”. Uma promessa cheia de entusiasmo e brilho nos olhos, não é mesmo? Pena que a transformação parece ser um conceito muito flexível na istração de Adeildo.
Com menos de 60 dias no cargo, Toninho Camacho já vê sua permanência na pasta sendo questionada pela Portaria nº 319, publicada no dia 25 de fevereiro de 2025, que nomeia Rogério de Castro Miotto para o cargo de gestor adjunto na Secretaria Municipal de Educação. E o que isso significa? Que, aparentemente, Camacho está na frigideira da política, em um processo de fritura enquanto o terreno é preparado para sua substituição. Miotto, que até poucos anos atrás era secretário de Educação de Valinhos – SP, pode estar pronto para tomar as rédeas do cargo em Campo Limpo Paulista. Parece até um “reboot” político, mas sem a garantia de uma versão melhor.
Agora, vamos a uma observação curiosa sobre o tal Rogério Miotto. Nos últimos tempos, ele tem se dedicado a algo que, para o bem de todos, talvez ficasse melhor fora do foco das câmeras: ser CAC, sigla para Colecionador, Atirador e Caçador. Nada como alguém que tem uma ótima pontaria, não é? Talvez o prefeito esteja buscando um novo tipo de “transformação” para a educação da cidade: com Miotto no comando, pode ser que ele tenha planos para “atirar” em questões educacionais de uma forma bem... literal.
Brincadeiras à parte, um detalhamento sobre o histórico do novo possível secretário é de suma importância. Não se trata apenas de um “reformador” educacional ou de um ex-secretário de uma cidade vizinha. Estamos falando de uma pessoa envolvida com armas, algo que, convenhamos, não deveria ser um pré-requisito para lidar com crianças e professores. Vamos torcer para que Miotto não confunda as pautas educacionais com a necessidade de “mirar” para problemas pedagógicos. O risco, claro, é de um dia, quem sabe, um erro de alvo – se é que me entendem.
Assim, o que antes parecia ser uma aposta séria na educação de Campo Limpo Paulista, agora se revela como um jogo político. Para os que esperam um novo rumo para a educação, a mudança de comando na secretaria não faz nada além de alimentar um ciclo de incertezas. E, para aqueles que acompanham de perto, só resta uma pergunta: o que virá depois da fritura de Antônio Camacho? Será uma verdadeira transformação ou um atirador tentando acertar o alvo?
