Durante a reunião, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) afirmou que o Estado tomará todas as medidas jurídicas, mediante parecer do Conselho do Patrimônio Imobiliário, para que haja um desmembramento da área hoje ocupada pela Mata Ciliar do restante, que se encontra à venda. A decisão foi anunciada depois de exposição sobre a importância e o trabalho realizado pelo presidente da entidade, Jorge Bellix de Campos, e da coordenadora de Fauna, Cristina Adamia, acompanhados pelo deputado estadual Alexandre Pereira (Solidariedade).
“A área não será vendida, só vamos estudar como será regularizada em definitivo a sua ocupação e atuação pela Associação, que faz um belo e importante trabalho de resgate de animais silvestres e sustentabilidade”, afirmou o vice-governador. Ele acrescentou que nas próximas semanas, o Estado apresenta como tudo será feito.
Para o deputado, que intermediou todo o trâmite com o governo estadual na questão da área, a decisão é uma vitória para a entidade. "Após dias de incertezas por conta da possibilidade de venda da área, finalmente a Mata Ciliar terá a permissão de uso do espaço. Fico feliz em poder ter contribuído para esta importante conquista da entidade, que é referência em atendimento aos animais silvestres em todo o Estado. Agradecemos ao vice-governador pela atenção dada à questão que culminou com esta vitória para a instituição", salienta.
O presidente Jorge Bellix agradeceu o empenho do deputado Alexandre Pereira, que se sensibilizou com as dificuldades enfrentadas pela entidade pelo fato de não ter a posse da área. “Estamos há 25 anos tentando ser, de alguma maneira, reconhecidos pelo Estado pelo trabalho que fazemos e, com o apoio do deputado, conseguimos esta agenda com o vice-governador Rodrigo Garcia, que nos atendeu no Palácio do Governo, onde pudemos apresentar nosso projeto, e saímos com a garantia de que a Mata Ciliar permanecerá na área”, disse Jorge.
Com cerca de 330 mil metros quadrados, o espaço é ocupado pela Mata Ciliar desde 1995 e atualmente abriga cerca de 850 animais silvestres, que chegam ao local para atendimento veterinário e reabilitação, sendo referência para mais de 120 municípios do Estado de São Paulo.
