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Vencedora do edital de Premiação por Histórico em Artes Visuais do PROAC LAB-SP, a artista fluminense Leandra Espírito (1983, Rio de Janeiro) apresenta o projeto inédito Disponível. A partir de um letreiro de proporções monumentais onde se lê a palavra "disponível", a artista levanta questões sobre os limites e possibilidades do espaço público, propondo uma reflexão sobre os significados contemporâneos de disponibilidade. Até meados de outubro, a obra estará instalada em um dos pontos históricos da cidade de Jundiaí – SP, onde se encontra a antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro do Estado, conhecida como Complexo Fepasa. O projeto pretende contribuir com a circulação de arte contemporânea para além da capital paulistana.
Remetendo a diferentes elementos da paisagem urbana, como os letreiros turísticos, e os outdoors publicitários, nessa obra, a artista desloca a palavra “disponível” do contexto em que a vemos nas cidades, mobilizando os diversos sentidos que ela pode ganhar ao ser associada a outras formas estéticas. Na visão do crítico e curador Germano Dushá, tensionando entre o “surrealismo e a sugestão”, a intervenção da artista tem um tom provocativo, onde o “efeito da linguagem é iminente: coloca sobre o terreno um grau zero. O vocábulo volumétrico ativa a disponibilidade da área; abre campo para funções futuras, bem como sugere a possibilidade de sua transferência para novos agentes e atividades por vir”, – afirma Dushá.
Nessa multiplicidade de significados da palavra, para a artista, a obra carrega ainda uma nova carga semântica devido ao uso do "disponível" nas redes sociais: "Podemos observar que essa palavra tem alta circulação nas redes, por estar na base da programação de muitos dos aplicativos, por exemplo: o “disponível” indica um status no Whatsapp, indica o momento de relação na biografia do Instagram, indica a disponibilidade no batepapo do Facebook. Enfim, “disponível”, no contexto das redes sociais, significa a disponibilidade das pessoas para as relações sociais". Ao criar essa ligação entre espaço público e o universo das redes, a artista traça um paralelo entre à crescente disponibilidade coletiva ao virtual, enquanto os espaços públicos se veem cada vez mais cerceados, murados e privatizados. “Disponível” acaba por se inserir num leque de reflexões sobre o espaço público, que vem sendo atualizado pelas discussões sobre nossos monumentos. Afinal, a quem está disponível o espaço público? É, então, nesse paradigma cotidiano que reside a intervenção de Leandra Espírito Santo.
Interação com o público – Cartão Postal e Instagram
Um totem informativo acompanhará a obra trazendo os dados do projeto, um QR-Code vinculado ao perfil do Instagram @disponivel_holyghost, e recomendações previstas pela OMS diante da pandemia de COVID-19. O público que se fotografar com a obra poderá enviar suas fotos para serem postadas nesse perfil do projeto, que também contará com imagens de backstage do processo criativo, vídeos e conteúdos exclusivos, confira aqui.
Além da interação online, outra atividade prevista no projeto é a produção e distribuição gratuita de um Cartão Postal da obra no complexo histórico.
Ficha técnica
Disponível, de Leandra Espírito
Instalação pública
Letreiro com a palavra “disponível” pintado de branco, no tamanho total: 10 metros (larg) X 168 cm (alt) x 40 cm (prof)
Local: Complexo Fepasa
Duração: 15 de setembro a 15 de outubro de 2021
Endereço: Avenida União dos Ferroviários, 1760 – Ponte de Campinas, Jundiaí – SP
Horário de Funcionamento: segunda a sábado – 8h às 17h.
Complexo Fepasa
O Complexo Fepasa teve sua construção iniciada em 1890 para abrigar as oficinas de locomotivas à vapor da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Atualmente, é ocupado por diversas Unidades de Gestão da Prefeitura de Jundiaí, incluindo a Unidade de Gestão da Cultura, e a FATEC, sendo o único bem tombado da cidade pelo IPHAN (nacional) e pelo CONDEPHAAT (estadual).
Biografia
Leandra Espírito Santo é artista visual e desenvolve trabalhos híbridos a partir de diversos meios. É doutora e mestre em Artes Visuais pela ECA/USP – bolsista CAPES e FAPESP. Tem especialização em “História da Arte no Brasil” pela PUC-Rio e é graduada em Comunicação Social pela UFF/Niterói, tendo realizado 1 ano de intercâmbio para a ESBAM (França). Em 2020, ganhou o Prêmio “Histórico em Artes Visuais” do PROAC LAB SP, teve 2 de suas obras incorporadas ao acervo da Pinacoteca de Jundiaí, participou da programação virtual de instituições como SESC-SP, tendo sido mencionada no livro “Rio XXI – Vertentes Contemporâneas", organizado pelo curador Paulo Herkenhoff. Em 2019, foi convidada a participar da BienalSur, premiada em edital de exposição individual da prefeitura de Jundiaí, e teve uma de suas obras incorporadas ao acervo do Museu de arte do Rio. Em 2016, foi uma das 10 finalistas do Prêmio Pipa online - MAM Rio, tendo participado de exposição vencedora de curadoria do Prêmio Marcantônio Vilaça-SESI. Em 2014, foi premiada no 42º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto e na Chamada Artes Visuais da Secretaria de Cultura de Niterói – RJ”. Em 2010, foi uma das finalistas do prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake e, desde então, participa de exposições, salões, prêmios e eventos importantes no Brasil e em países como Portugal, Inglaterra e França.