Nikolas Ferreira: O Falastrão 2.0 – Uma nova versão do espetáculo político

22/01/2025 01h52 - Atualizado há 4 meses

Nikolas Ferreira (PL), deputado federal por Minas Gerais, é aquele tipo de político que causa furor nas redes sociais, mas deixa a sensação de que está mais preocupado em ser viral do que em ser relevante. Conhecido por suas declarações bombásticas e posturas radicais, Ferreira é mais um exemplo do que temos chamado de “política do espetáculo”: falácias e polêmicas, mas pouca ação.
 
Ele é apenas mais um falastrão no cenário político nacional, surgindo ao lado de outros colegas que, ao invés de buscar soluções para os problemas do Brasil, buscam ser estrelas em suas próprias redes sociais. Parece que, para Nikolas Ferreira, um bom discurso não é aquele que resolve, mas aquele que gera mais likes e retweets. Não importa se é cheio de conteúdo ou se é só mais uma frase de efeito que vai ser esquecida assim que a próxima polêmica surgir.
 
As promessas de mudanças e soluções para o país acabam sendo trocadas por falas desconectadas da realidade, com uma retórica que, de tão repetitiva, já soa como um disco quebrado. Parece que para ele, o Brasil se resume a uma guerra de polarizações e provocações, em que a única regra é “gritar mais alto e chamar mais atenção”. E, convenhamos, isso é bem mais fácil do que construir propostas consistentes ou fazer algo que realmente mude a vida da população.
 
E, assim como tantos outros “influenciadores políticos” que surgiram nos últimos tempos, Nikolas Ferreira é o reflexo de uma era em que a política virou um grande palco e seus atores, mais preocupados com o papel de protagonistas do que com as tramas que realmente impactam a vida do povo.
 
Ele segue a fórmula que muitos descobriram: ser o centro das atenções, fazer barulho e aproveitar os 15 minutos de fama – enquanto o país segue tentando lidar com suas questões reais, longe das câmeras.
 
Portanto, enquanto Nikolas segue sua jornada como o mais novo falastrão da política, a verdadeira pergunta é: o Brasil vai continuar se deixando entreter por esse show de horrores, ou os eleitores finalmente vão exigir mais do que apenas um espetáculo vazio de promessas não cumpridas?