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O Brasil é um país de contrastes profundos e, infelizmente, não no sentido positivo da palavra. Enquanto o mundo avança em várias frentes, o Brasil segue atolado em sérios problemas estruturais que parecem não ter fim. De acordo com dados do IBGE de 2022, cerca de 43 milhões de brasileiros ainda não têm o a saneamento básico adequado, uma tragédia social que compromete o desenvolvimento humano e a qualidade de vida de uma parcela imensa da população. E, como se isso não fosse o suficiente, o país ainda carrega um fardo pesadíssimo: são 11 milhões de analfabetos, um número vergonhoso para uma nação que se diz em busca do progresso.
Em meio a esse cenário dramático, o que vemos, de forma alarmante, é um Congresso Nacional profundamente desconectado das necessidades reais da população. Deputados e senadores, em sua maioria, parecem mais preocupados com pautas que só alimentam divisões, distrações e retrocessos, enquanto o povo brasileiro sofre. A liberação de clubes de tiro a menos de 1 quilômetro de escolas, por exemplo, é um atestado de que algumas lideranças políticas não têm o mínimo respeito pela educação e pela segurança das futuras gerações. Um país que carece de educação, saúde e infraestrutura não pode desperdiçar seu tempo com uma agenda que só fomenta o caos e a violência.
E não para por aí. As fake news, um dos maiores males que afligem a democracia moderna, continuam a prosperar impunemente, com boa parte dos legisladores trabalhando para garantir que esse veneno continue a circular sem restrições, em nome de uma liberdade irresponsável. Para completar, muitos se organizam para incitar pânico moral, defender dogmas religiosos com os recursos do Estado e apostar no populismo penal como a solução mágica para os nossos problemas. Atribuir a culpa dos males sociais à criminalidade e adotar medidas punitivas sem pensar nas causas estruturais dos problemas só piora a situação.
É angustiante que o Brasil, um dos países mais desiguais e violentos do mundo, siga num caminho de total descaso com as questões que realmente importam. O que vemos são governantes e parlamentares com a mente voltada para questões periféricas, enquanto as verdadeiras chagas sociais – como a falta de saneamento básico, educação de qualidade e o à saúde – seguem como promessas não cumpridas. As prioridades estão completamente invertidas e a população é quem paga o preço.
É lamentável que um país com tanto potencial, com uma imensa diversidade e recursos naturais abundantes, siga aprisionado em um ciclo de desigualdade, superficialidade política e falta de compromisso com as reformas urgentes. A sociedade brasileira merece muito mais do que o espetáculo midiático e o populismo rasteiro que toma conta de Brasília – DF. O país precisa de um projeto sério de desenvolvimento humano, inclusão social e justiça, não de jogadas políticas que perpetuam a miséria e a falta de oportunidades para milhões de pessoas.