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Vício em apostas: além das escolhas individuais

Neurocientista explica que há mecanismos cerebrais envolvidos na dinâmica de apostas que independem da vontade do indivíduo.

Redação
14/05/2025 17h12 - Atualizado há 3 semanas
Vício em apostas: além das escolhas individuais
Foto: Divulgação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (I) das Bets trouxe à tona um assunto sério, que impacta a vida de milhões de pessoas: o vício em apostas e a prisão em que ele acaba se tornando. Não se trata, apenas, de uma escolha, mas um problema real e coletivo.

 

De acordo com dados do Banco Central, os apostadores gastam até R$ 30 milhões por mês no Brasil. Isso significa que uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e de programas sociais do governo estão sendo destinados para as casas de apostas – as únicas vencedoras nesse contexto.

 

Um estudo recente divulgado pelo Journal Of Gambling Studies revelou que quanto menos as pessoas entendem de economia, finanças, estatística e probabilidade, mais ela se envolve de forma patológica com esse tipo de jogo.

 

Considerando um país como o Brasil, com um perfil educacional deficitário, isso coloca o país em uma condição de vulnerabilidade para os impactos nocivos das apostas. A neurocientista parceira do Supera, Livia Ciacci, explica que o vício em jogos pode afetar outras funções do corpo.

 

“A visão é afetada pelo tempo de exposição em telas; a postura corporal é prejudicada, trazendo consequências como dores na coluna, sedentarismo; má alimentação e negligência com a saúde em geral, contribuindo para obesidade, doenças músculo esqueléticas e cardiovasculares”.

 

O efeito dos jogos de aposta no cérebro

O grande problema das bets e derivados é a dinâmica envolvida.  Quando a pessoa tem o primeiro ganho há a liberação de hormônios, que a impele a seguir jogando - seja para ganhar ou para recuperar as perdas.

 

“Quando você tem o primeiro ganho há uma descarga de dopamina, o que desperta a vontade de ganhar mais e mais. Quando você perde, acaba apostando mais para recuperar porque o nosso cérebro tem o viés de lembrar da memória mais recente, que é o lucro”, ensina Lívia.

 

Esse comportamento se chama “perseguir as perdas” e compromete não só a saúde financeira do indivíduo, mas também suas relações familiares", alerta a neurocientista.

 

E algumas características deixam as pessoas ainda mais suscetíveis ao vício como: vulnerabilidade social, a química cerebral favorável, imaturidade cerebral.

 

Somado a isso, ainda é preciso considerar as estratégias agressivas de marketing, que tornam as casas de aposta onipresentes no ambiente digital e, claro, a influência de amigos, familiares e dos influenciadores digitais que acabam se tornando “pessoas de confiança” dado o excesso de exposição da vida íntima, gerando aproximação, identificação ou inspiração para o público.

 

O papel dos influenciadores digitais nesse contexto

O fenômeno da influência digital tem um papel muito importante nos números apontados no começo deste texto. Isso porque boa parte das apostas são impulsionadas por influenciadores digitais que arrebatam milhões de brasileiros todos os dias.

 

A sensação de proximidade, advinda das postagens recorrentes de coisas banais do dia a dia luxuoso faz com que as pessoas se conectem com quem está do outro lado da tela e acabe impelido a seguir os os de quem ira. Para a diretora pedagógica do Supera, Patrícia Lessa, é preciso estar atento para evitar esse tipo de armadilha.

 

“É preciso assumir uma postura mais proativa no consumo de informações, refletindo sobre aquilo que chega de forma crítica. Além de evitar ciladas digitais que comprometem a vida financeira e social e também a saúde, esse comportamento mais autônomo diante das telas acaba estimulando o cérebro de forma positiva”, explica.


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