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Nesta sexta-feira (16) o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial no Brasil, localizada no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Em resposta, foi decretado estado de emergência zoossanitária por 60 dias na região.
A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) alerta que surtos como esse evidenciam os riscos significativos associados à produção intensiva de animais para consumo humano. A aglomeração de aves em ambientes confinados, comum na pecuária industrial, cria condições ideais para a propagação e mutação de vírus, com potencial de transmissão para humanos.
Historicamente, diversas pandemias tiveram origem em zoonoses associadas à criação de animais para alimentação. A gripe espanhola de 1918, que matou cerca de 50 milhões de pessoas, surgiu de uma cepa de vírus da gripe com origem aviária. Pandemias subsequentes, como a gripe asiática (1957), a gripe de Hong Kong (1968) e a própria H1N1 (2009), também estão ligadas a vírus originados na interação entre humanos e animais de produção.
Segundo dados da ONU, mais de 70% das doenças infecciosas emergentes recentes têm origem animal, muitas ligadas à pecuária. Além disso, o uso excessivo de antibióticos na indústria da carne contribui para a resistência antimicrobiana, outro risco à saúde global. A situação se mostra ainda mais preocupante quando consideramos que 75% da produção mundial de antibióticos é destinada ao setor pecuário. As consequências são alarmantes: aproximadamente 1,27 milhão de pessoas morrem anualmente devido a infecções resistentes a antibióticos, e as projeções indicam que esse número pode alcançar 10 milhões até 2050.
Em Nota Oficial sobre o foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura e Pecuário comentou: “As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população”. No entanto, uma abordagem que verdadeiramente priorizasse a segurança alimentar e a saúde da população a longo prazo aria, necessariamente, pela promoção de uma alimentação vegana.
Julia Lopes, consultora ambiental da SVB, afirma: “Uma alimentação baseada em vegetais reduz significativamente os impactos ambientais e o sofrimento animal, além de ser uma estratégia eficaz na prevenção de pandemias e epidemias. Ao optarmos por uma dieta vegetal, diminuímos a demanda por sistemas de produção animal que são propensos a surtos de doenças como a gripe aviária. Essa mudança não apenas minimiza os riscos de futuras zoonoses, inerentes à exploração intensiva de animais, mas também traz benefícios comprovados para a saúde individual e para a sustentabilidade do planeta”.
Para mais informações sobre os impactos da produção animal e os benefícios de uma alimentação baseada em vegetais, e: svb.org.br/bombarelogio