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“Brasil vive duas crises, a do vírus e a da ignorância”, diz Conass

Brasil vive em um cenário de vacinação lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa.

20/06/2021 12h21 - Atualizado em 20/06/2021 às 12h21

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, afirmou no sábado (19) em nota, que o País vive duas crises: a do vírus e a da ignorância. O Brasil ultraou a marca de 500 mil mortes pela Covid-19 neste sábado em um cenário de vacinação lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa.

“Já são 500 mil vítimas – mais de 300 mil nos últimos cinco meses. Contra a lógica e a ciência, alguns governantes questionam a dimensão da tragédia, lançam dúvidas sobre medidas comprovadamente eficazes para reduzir o risco do contágio e desdenham da vacina”, afirma a nota subscrita por Carlos Lula.

“Temos, portanto, duas crises: a do vírus e a da ignorância. Essa perigosa combinação expõe mais pessoas ao risco de contágio e dificulta ainda mais as estratégias de prevenção da doença”.

Em nota, o Conselho reforçou seu “apelo por uma coordenação nacional que unifique os discursos e as ações para que, assim, tomemos todas as medidas possíveis capazes de mudar essa triste realidade”.

Veja a íntegra da nota do Conass

“500 MIL ÓBITOS POR CAUSA DA COVID-19

O luto domina o Brasil. ados quinze meses do primeiro óbito por Covid-19 no país, poucos são os brasileiros que não sofrem pela perda de um parente, um amigo próximo, um colega de trabalho, um vizinho. Já são 500 mil vítimas - mais de 300 mil nos últimos cinco meses. Contra a lógica e a ciência, alguns governantes questionam a dimensão da tragédia, lançam dúvidas sobre medidas comprovadamente eficazes para reduzir o risco do contágio e desdenham da vacina.

Temos, portanto, duas crises: a do vírus e a da ignorância. Essa perigosa combinação expõe mais pessoas ao risco de contágio e dificulta ainda mais as estratégias de prevenção da doença.

Os reflexos são inequívocos! Somos o segundo país em números de óbitos diários. Estamos atrás apenas da Índia com seus 1,3 bilhão de habitantes. Dados reunidos pela Universidade de Pelotas, também não deixam dúvidas. O Brasil, com 2,7% da população mundial, detém 12,8% dos óbitos por Covid-19 no mundo. Enquanto a proporção de mortes por Covid-19 no mundo é de 488 por milhão de habitantes, aqui é de 2.293.

O número de casos novos voltou a crescer. Sofremos com a alta ocupação de leitos de UTI e com a escassez de medicamentos para intubação, o que aumenta ainda mais a pressão sobre os trabalhadores de saúde, exauridos física e mentalmente devido à longa jornada no enfrentamento à Covid-19. O desempenho do país no tratamento de pacientes e controle da epidemia poderia e pode ser melhor.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reforça seu apelo por uma coordenação nacional que unifique os discursos e as ações para que, assim, tomemos todas as medidas possíveis capazes de mudar essa triste realidade.

É preciso vacinar mais brasileiros e de forma mais rápida. Buscar integrantes de grupos prioritários que ainda não foram imunizados; reforçar a adoção das medidas não medicamentosas e promover uma campanha de comunicação bem estruturada.

É urgente ainda que a gestão federal do SUS fortaleça o pacto federativo e volte a assumir o importante papel de coordenador do sistema. Além disso, discussões sobre a modernização do sistema de saúde, quando necessárias, devem ser amplas, envolvendo governos federal, estaduais e municipais e representantes da sociedade.

Apenas unidos seremos capazes de superar os desafios que a pandemia nos trouxe. É preciso diálogo, transparência e ação coordenada. Só assim sairemos da pandemia com um sistema público de saúde forte e consolidado como a maior política de inclusão social do povo brasileiro. O Conass se coloca à disposição dos que assim procederem e dos que defendam a saúde da população e o SUS”.


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