O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), oficializou na terça-feira (10) a decisão do PSL de suspender a atividade partidárias de 14 deputados bolsonaristas do PSL, entre eles o filho de Jair Bolsonaro (Sem Partido), Eduardo Bolsonaro.
“Os deputados sancionados ficam afastados do exercício de funções de liderança ou vice-liderança, como ficam impedidos de orientar a bancada em nome do partido e de participar da escolha do líder da bancada durante todo o período de desligamento”, considerou o ofício de Maia.
Maia considerou que a punição aos parlamentares traz consequências à própria sigla, “uma vez que certos institutos regimentais têm como referência o tamanho atual da bancada do partido ou bloco, a exemplo do cálculo do tempo da comunicação de liderança, da definição sobre o número de requerimentos de destaque de bancada”.
Ao todo, 14 deputados tiveram suas atividades suspensas, quatro foram advertidos e apenas dois tiveram seus processos arquivados. Na semana ada, o colegiado recomendou que, além de Eduardo, os deputados Bibo Nunes, Alê Silva e Daniel Silveira também fossem suspensos por um ano.
O deputado Sanderson terá suas atividades partidárias suspensas por dez meses, enquanto Carlos Jordy e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, ficarão afastados por sete meses.
Serão suspensos por seis meses os deputados Bia Kicis, Carla Zambelli, Filipe Barros e Márcio Labre, enquanto General Girão, Junio Amaral e Luiz Philippe de Órleans e Bragança terão afastamento por três meses.
