{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/1639196986Popular_Mais_02.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Popular Mais", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Geral", "item": "/ver-noticia/1/geral" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/18807/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias#Website", "name" : "No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias", "description": "De acordo com dados do Disque Direitos Humanos – Disque 100 -, número de violações motivadas por intolerância religiosa cresceu 80% entre 2022 e 2023.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/18807/21014614_No_Dia_Nac.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/18807/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/18807/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias#NewsMediaOrganization", "name": "Popular Mais", "alternateName": "Popular Mais", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600x600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/popularmaisbr","https:\/\/www.instagram.com\/popularmais"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/18807/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/18807/no-dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa-mdhc-reforca-canal-de-denuncias" }, "headline": "No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias", "description": "De acordo com dados do Disque Direitos Humanos – Disque 100 -, número de violações motivadas por intolerância religiosa cresceu 80% entre 2022 e 2023.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/popularmais-br.spnoticias.com/image?src=/images/noticias/18807/21014614_No_Dia_Nac.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2024-01-21T11:38:45", "dateModified": "2024-01-21T11:38:45", "author": { "@type": "Person", "name": "POPULAR MAIS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Popular Mais", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600x600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias

De acordo com dados do Disque Direitos Humanos – Disque 100 -, número de violações motivadas por intolerância religiosa cresceu 80% entre 2022 e 2023.

Redação
21/01/2024 11h38 - Atualizado em 21/01/2024 às 11h38
No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, MDHC reforça canal de denúncias
Foto: Elói Corrêa/GOVBA – Data foi criada no Brasil em 2007 em homenagem à Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda
O Brasil registrou 2.124 violações de direitos humanos relacionadas à intolerância religiosa durante todo o ano de 2023. O número, divulgado pelo Disque 100 – Disque Direitos Humanos, indica um aumento de 80% na comparação com o ano anterior, quando foram compiladas 1.184 violações provenientes de diversas regiões do Brasil. As religiões de matriz africana seguem como as mais afetadas pela violência e intolerância religiosa. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia chamam atenção pela recorrência nos casos.
 
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (ONDH/MDHC) divulgou o balanço neste domingo (21) por ocasião do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
 
“Acredito na cultura de paz!”, destaca a coordenadora-geral de Promoção da Liberdade Religiosa do MDHC, Iyá Gilda de Oxum. À frente da unidade que compõe a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH/MDHC), a gestora ressalta o poder da denúncia. “Toda e qualquer denúncia precisa ser feita primeiramente pelo Disque 100. A partir disso, todas as providências serão tomadas, inclusive no que diz respeito ao que nos cabe como coordenação. Denunciar é mostrar que esses casos não ficarão na impunidade”, afirma.
 
Sobre o aumento no número de denúncias, Iyá Gilda reforça que, graças à divulgação do canal de denúncias, os casos ganham maior visibilidade. “Os crimes de intolerância religiosa, infelizmente, sempre existiram. O que mudou é que hoje nós temos canais que nos dão o direito de fazer a denúncia sem medo e de maneira anônima, como é o caso do Disque 100. Então, eu sempre indico esse caminho para denunciar toda e qualquer tipo de violência,” analisa.
 
A gestora destaca a criação, ocorrida há um ano, desse espaço inédito na estrutura do MDHC. “Aqui na Coordenação-Geral nós ouvimos, respeitamos, acolhemos e fazemos políticas afirmativas para todas as religiões. Nossa missão, dentro do governo, é dizer ‘Pode!’ Sim, você pode assumir sua religião sem medo e ser respeitado por isso”, incentiva.
 
Estão entre as ações em execução da Coordenação-Geral de Promoção da Liberdade Religiosa a recriação do Comitê Nacional de Respeito à Liberdade Religiosa (CNRLR); a oferta de cursos de capacitação sobre diversidade religiosa e a dos parcerias com universidades federais de diversos estados para a criação de projetos como “Respeite meu terreiro: Racismo religioso contra os povos tradicionais de religiões de matriz africana no Brasil”.
 
Dados Disque 100 denúncias e violações por intolerância religiosa – 2022 e 2023
  2022 2023
Denúncias 898 1.478 (64.59% de aumento)
Violações 1.184 2.124 (79.39% de aumento)

De acordo com o da Ouvidoria, as pessoas violadas com mais frequência são pertencentes, nessa ordem, às religiões Umbanda, Candomblé, outras declarações de religiosidades afro-brasileiras, evangélicos e católicos.
 
Origem da data
O artigo 5º inciso VI da Constituição Federal de 1988 define que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. No entanto, na prática, ainda há muito o que realizar nesse âmbito.
 
O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi oficializado no Brasil em 2007, por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro. A escolha da data é em homenagem à Mãe Gilda, fundadora do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, em Salvador (BA), que sofreu diversos episódios de difamação e intolerância e teve sua casa e terreiro invadidos por um grupo de outra religião.
 
A Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos fundou o terreiro de Candomblé em 1988 nas imediações da Lagoa do Abaeté, bairro de Itapuã em Salvador. Ao completar sete anos de iniciada na religião, no Terreiro de Oya, ela recebeu o cargo de iyalorixá. A liderança religiosa foi uma ativista social e se destacou pela sua personalidade forte e grande participação em ações para a melhoria do bairro de Nova Brasília de Itapuã.

Injustamente caluniada, perseguida e agredida física e verbalmente junto com o marido, ela morreu no dia 21 de janeiro de 2000, vítima de um infarto fulminante.
 
Disque 100
Canal gratuito e ível, o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) pode ser acionado por ligação gratuita bastando discar 100; WhatsApp (61) 99611-0100; Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo); site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em todas as plataformas as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante acompanhe o andamento da denúncia diretamente com o Disque 100.
 
e o  neste link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh
FONTE: Agência Gov
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp