O “Laranjão” e a conta que o agronegócio vai pagar: O preço da amizade com Trump

23/01/2025 01h10 - Atualizado há 4 meses

Ah, a política internacional e suas ironias! Donald Trump, o laranjão que ainda tenta se manter relevante no cenário mundial, anunciou recentemente uma de suas medidas polêmicas: a taxação de produtos importados pelos Estados Unidos. E, claro, quem será o setor mais prejudicado por essa decisão? Será que os mais afetados serão os investidores em tecnologia? Os setores de inovação? Não, senhores! A grande vítima dessa história é o tão adorado agronegócio brasileiro. Sim, aquele mesmo setor que comemorou efusivamente a eleição de Trump, achando que a amizade com o “homem laranja” seria eterna.
 
E, de fato, o agronegócio exporta horrores de produtos para os EUA – grãos, carnes e uma infinidade de outros itens que abastecem as prateleiras americanas. Agora, com a taxação de produtos importados, os custos para o Brasil vão subir, os preços vão aumentar e, adivinhem, quem vai pagar o pato? O produtor brasileiro, que sempre acreditou que a relação com Trump renderia apenas frutos dourados.
 
O mais curioso nisso tudo é ver a turma que apostou todas as fichas na “grande aliança” com Trump. Jair Bolsonaro (PL), sua família, e governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, que não perdem uma oportunidade de bajular o ex-presidente dos Estados Unidos. Parece que esse amor platônico por Trump vai sair caro para o Brasil, especialmente para os nossos queridos produtores do agronegócio. A taxa de importação vem aí, e quem paga a conta dessa amizade unilateral é, como sempre, o cidadão brasileiro.
 
Enquanto o agronegócio exporta toneladas de produtos para os EUA, é bom lembrar que, nas últimas eleições, muitos dos que hoje estão ocupando cargos políticos se destacaram por abraçar com tanto fervor a causa de Trump. Uma grande ironia: o setor que mais comemorou a ascensão do “laranjão” agora se vê sendo esmagado pela própria relação com os Estados Unidos. E sim, o preço a ser pago vai ser alto. Mas será que todos esses “apoios” ao presidente valeram a pena? É difícil não rir (ou chorar) diante dessa situação.
 
E como sempre, quem sai perdendo é o Brasil. Mas os fãs de Trump, principalmente esses que preferem o vira-latismo a olhar para as realidades internas do nosso próprio país, vão ter que lidar com os prejuízos agora. Parece que as piadas de “amizade” com os EUA, no fim das contas, têm um gosto amargo.
 
Bom, no fim das contas, o agronegócio vai seguir exportando e enfrentando os desafios dessa “taxação solidária” proposta por Trump. E quem sabe, no futuro, o pessoal comece a pensar duas vezes antes de jogar todo o peso da confiança nas costas de um presidente que já tem um bom histórico de decisões que nem sempre atendem aos interesses do Brasil. Talvez esse seja o momento de se arrepender de tanto amor pelo “laranjão”. Quem sabe?