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O Brasil registrou queda de 10% no número de acidentes de origem elétrica, segundo o novo anuário da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), que leva em conta o ano de 2020. Foram 1.502 acidentes no ano ado, 160 a menos que em 2019 (que bateu o recorde dos últimos anos), o qual apresentou 1.662 no total.
O relatório da Associação registrou diminuição também no número de mortes por choques elétricos, porém, mais acentuada. Foram 691 mortes, em 2020, contra 697, em 2019. O estado com mais mortes foi novamente a Bahia, com 79 ocorrências, seguido por São Paulo, com 52, e Rio Grande do Sul, com 50.
De um modo geral, 8% dos acidentes aconteceram no comércio, 4% nas indústrias e 3% na construção civil. Porém, a maior porcentagem, 30%, ocorreu em residências, muito por conta de fios partidos ou sem isolamento, com eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Estudantes ficaram entre as maiores vítimas de choques, com 91 ocorrências, seguidos de agricultores, com 80, e pedreiros, com 58 casos.
Cenário no estado do Paraná
O Paraná registrou 21 mortes ocasionadas por choques elétricos, ficando em 16° lugar na contabilização geral. A faixa etária com maior número de sinistros no estado foi entre 21 e 30 anos.
Em relação a acidentes envolvendo carregadores de celular, o Paraná não apresentou nenhuma ocorrência de choque elétrico, enquanto aconteceram duas ocorrências de incêndios por carregador de celular, uma em Paranavaí e outra em Umuarama, ambas sem vítimas fatais.
O estado ficou em 2° lugar no ranking de incêndios, com 63 ocorrências e o registro de uma morte.
Dicas do especialista
Fábio Amaral, engenheiro eletricista e sócio da Engerey, empresa especializada na montagem de Painéis Elétricos, diz que a principal medida para evitar acidentes elétricos é a prevenção. "Assim como aprendemos na época da pandemia [de Covid-19] a importância de se prevenir usando máscaras, álcool em gel e evitando aglomerações, a prevenção é fundamental para minimizar riscos e evitar fatalidades relacionadas à eletricidade."
Entre as principais sugestões do engenheiro está o uso do Dispositivo Diferencial Residual (DR) no quadro elétrico. De fácil instalação e com um custo ível (R$ 70), o dispositivo é capaz de salvar vidas, já que detecta anomalias no circuito elétrico, como um choque, e desarma o circuito, em milésimos de segundo, cortando a energia e evitando que o choque chegue a ser fatal.
“O choque pode ser ocasionado de modo direto, quando, por exemplo, uma criança coloca o dedo ou algum objeto na tomada, ou indireto – fuga de corrente -, por meio de um eletrodoméstico, como ventiladores, geladeiras e máquinas de lavar. O DR protege nos dois modos”, explica Amaral.
O DR também oferece proteção à vida ao proteger o patrimônio, quando detecta sobrecargas em tomadas que podem ocasionar incêndios, desligando instantaneamente o sistema elétrico conectado àquele ponto crítico.
Outra maneira de evitar incêndios é com o Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS), também de fácil instalação e de custo ível, que protege as instalações impedindo que um pico de tensão elétrico, ou sobretensão, provoque queima de aparelhos e que isso possa vir a ter consequências mais graves, como um incêndio. "O DPS atua na identificação de surto de tensão, direcionando-o ao sistema de aterramento do elétrico, interrompendo a distribuição de energia quando isso acontece. Assim, ele protege a instalação e até salva vidas", diz o especialista, ressaltando a importância de um quadro elétrico montado de acordo com as normas, bem dimensionado e com um correto sistema de aterramento.
Outras dicas pontuais são: optar sempre por um profissional capacitado para as instalações e manutenções elétricas; nunca fazer ou aceitar "gambiarras"; jamais deixar equipamentos elétricos perto da água (a água é uma condutora de eletricidade); manter o quadro de energia em ordem; e, claro, evitar usar o celular enquanto ele esteja ligado à tomada.